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Sua empresa não é o centro do mundo

Sou publicitário e costumo dizer que ainda acredito que a principal função da propaganda é despertar o interesse de um potencial consumidor em alguma determinada marca ou produto.
Há alguns anos isso acontecia principalmente com as propagandas de TV e, de fato, esta era a melhor forma de gerar empatia com os consumidores e realmente davam bons resultados, se bem que algumas campanhas eram apenas para ganhar prêmios, mas vamos deixar isso pra lá porque não é o foco aqui.
Hoje em dia o foco principal está no digital e nos dados e ambos tem influenciado tudo na comunicação e até mesmo no que ainda temos de propaganda mais tradicional. Sim, a quantidade de dados disponíveis e o próprio comportamento dos consumidores, com a tecnologia fazendo parte do dia a dia de todos, tem acelerado muitas mudanças que impactam diretamente no relacionamento entre clientes e empresas.
Mas se a forma de comunicação mudou tanto, será que o consumidor mudou tanto assim também? Imagino que você vai pensar: Claro que mudou!! Aliás, com a pandemia tudo está e vai continuar mudando.

Na minha opinião, a quantidade de dados de clientes disponíveis para uso em comunicação tem causado um efeito diferente do que deveria exatamente porque na sua essência, tanto os consumidores como as empresas não mudaram tanto, e mantém ainda cada um uma característica muito forte.Do lado das empresas, a característica continua sendo a definir metas absurdas em busca do maior lucro possível e da maneira mais rápida possível. Assim, olham para os dados como a nova fórmula mágica de vendas, mas o que vejo normalmente é que ao invés delas usarem os dados para falar com seus clientes no momento certo, usam para falarem com eles com ainda mais frequência.O resultado disso acaba sendo muita comunicação e muito trabalho para os departamentos de marketing e agências, mas muita dificuldade em termos de resultados realmente sustentáveis.Do lado dos consumidores, a característica está no o simples fato de que acredito que a grande maioria de nós não acordamos todos os dias morrendo de vontade de sermos impactados por propagandas em E-mails, SMS, WhatsApp, Push em aplicativos, Redes Sociais, TV, Youtube ou qualquer outro canal que sua empresa possa imaginar.

Sim, você que é empreendedor, empresário ou executivo, lembre-se que seu cliente tem bem menos vontade de fazer contato com a sua empresa e de receber suas comunicações do que você imagina. A sua empresa não é o centro do mundo e você não é a única marca que está querendo a atenção diária dele.

A dica que eu deixo então para as empresas é para que usem sim os dados e a comunicação, mas não para vender mais e sim para entender o seu cliente e ser relevante para ele e deixe que a venda seja uma consequência.

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Afinal, quanto tempo leva para conseguir abrir uma empresa?

O interesse em abrir uma empresa no País exige bastante conhecimento e planejamento prévio, já que o processo pode ser burocrático e demorado.

De acordo com pesquisa divulgada pelo Doing Business 2019, que analisa o ambiente de negócio em diversas economias do mundo, o Brasil ocupa a 140º colocação no ranking que avalia a facilidade de se abrir uma empresa.

Segundo o relatório, o tempo médio para que seja efetivada a abertura de uma empresa no País é de 20,5 dias.

Outra pesquisa, divulgada em 2015 pelo Banco Mundial, aponta que o tempo médio para que um novo negócio esteja apto a operar no Brasil é de 107 dias.

Mas quais as razões que justificam estes prazos? Quais os processos burocráticos que estão envolvidos?

Tipo de empresa

Primeiramente, um dos aspectos determinantes que vai influenciar no prazo, diz respeito ao porte da empresa que se deseja abrir.

Um Microempreendedor Individual (MEI), por exemplo, conta com mais facilidades no processo de abertura do seu negócio.

Ele é caracterizado por poder ter o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), sendo habilitado a emitir Notas Fiscais como uma empresa, sem grandes custos ou burocracias.

O MEI pode formalizar a abertura da sua empresa de modo virtual. Toda a documentação necessária pode ser enviada pela internet, por meio do portal do empreendedor.

No espaço, que centraliza todos os procedimentos de abertura de empresa, o empreendedor encontra todas as informações e orientações que necessita para efetivar o seu negócio.

Os dados são preenchidos online e imediatamente já é possível conseguir o CNPJ, bem como a inscrição na Junta Comercial e no INSS, assim como o Alvará Provisório de Funcionamento.

Seguindo este protocolo, em um dia apenas, o empreendedor já pode obter o seu Certificado da Condição de Microempreendedor Individual (CCMEI). Trata-se do documento legal que atesta a existência da empresa.

É importante estar atento às normas municipais da cidade em questão, pois a legislação pode variar de município para município.

A abertura de empresas em outras modalidades, como Sociedade Empresarial Limitada (LTDA), Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI) ou Empresário Individual (EI) requer um tempo mais estendido para a sua efetivação.

Este tempo vai levar em consideração variáveis como:

– Apresentação de documentação;

– Contrato social;

– Registros;

– Alvará de funcionamento;

– Dentre outros detalhes.

Etapas que precisam ser calculadas

Para que o cálculo estimado de quanto tempo é necessário para abrir uma empresa seja mais preciso, é importante analisar estes fatores.

Um contrato social da empresa precisa ser elaborado, contemplando todos os documentos do empreendedor e dos seus sócios. Pode se estimar um prazo de três dias para que toda esta documentação seja coletada.

A partir do momento em que estes documentos estejam em mãos, vai ser necessário, com exceção dos casos de MEI, se dirigir à Junta Comercial do Estado ou ao Cartório de Registro de Pessoa Jurídica para que o registro legal seja realizado.

Por meio dele, é possível dar entrada no contrato social para que o CNPJ seja obtido. Pode se estimar um prazo de sete dias para a conclusão desta etapa.

Posteriormente, o CNPJ deve ser registrado no site da Receita Federal e, na sequência, ser solicitada a inscrição municipal na Prefeitura, bem como o alvará de funcionamento.

Outros registros também poderão ser solicitados nesta etapa, fazendo com que este estágio dure por volta de 20 dias.

A flexibilização ou a extensão dos prazos vai sofrer variações a partir da localidade do negócio, do segmento da empresa e do tempo necessário para que cada órgão público envolvido analise todas as documentações.

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Estar disponível é preciso, digitalizar não é preciso

Estamos hoje entrando na segunda metade do ano. Passados mais de 100 dias desde o início da quarentena na maioria do país, vivemos um contexto impensável e longe de qualquer planejamento que tenha sido iniciado no começo do ano, e pior, com um cenário de segundo semestre, que busca algum otimismo, mas que tem uma dificuldade gigantesca de firmar seu rumo, dado o horizonte ainda não claro de quando a pandemia termina e qual o cenário econômico que será resultado de tudo isso.

Na esfera dos negócios, foi mais do que consolidada a importância de não somente estar, mas de ser cada vez mais digital daqui para frente. Mas será que é só sobre isso? Basta estar ou se tornar digital para resolver os dilemas e demandas da nova sociedade de consumo?

Há anos eu trabalho focado em tecnologia para varejo, com um olhar de entender a tecnologia sempre como meio e não como fim para a resolução dos problemas. O digital, em minha opinião, é similar. A conversa digital não esgota as possibilidades e problemas na relação entre marcas e consumidores.

Há uma diferença gigante entre estar e ser digital. Eu vejo que muitas marcas que só migraram para esse ambiente digital agora na crise, provavelmente só “estão” digitais, usando esses canais como um tapa-buracos, até que as coisas se normalizem e possa voltar ao cotidiano. E há um salto gigantesco entre o que podem oferecer essas empresas e o que as empresas que já começam a ser e pensar na forma digital podem oferecer aos seus clientes hoje.

Para recapitular um termo mais do que batido no varejo, mesmo quando se falava de estratégias omnichannel, embora a visão de canal integrada, muitas marcas na prática acabaram por criar um ou mais canais, alguns sem qualquer integração com o todo ou a loja física. Ainda é possível se encontrar hoje marcas que tenham problemas de preços diferentes de acordo com o canal, ou ainda um problema de integração de estoques entre os canais disponíveis ao cliente (não tem na loja e tem no site, ou vice-e-versa).

Eu penso que a principal descoberta das marcas em meio à crise, é a necessidade de estarem disponíveis aos seus consumidores, onde, como e da maneira que eles desejam comprar, algo que não é novo em conceito, mas que deve ser resgatado, para que não seja esquecido. O digital e todo o seu contexto de canais e possibilidades, como os marketplaces, sites, redes sociais e aplicativos diversos, são apenas mais um meio para isso.

O principal objetivo antes, durante e após essa crise, e não importe o cenário que tivermos pela frente, é que as marcas encontrem seus caminhos para que se tornem disponíveis a seus consumidores, o que vai amplificar não somente os canais de venda, mas os canais de distribuição e logística, em novos formatos, como estamos vendo hoje as lojas autônomas e as dark kitchens (cozinhas sem frente de loja, para atender o delivery), por exemplo, e que tem o fim, o objetivo, de “disponibilidade” ao invés de apenas o contexto digital.

Ainda provando que o digital não é o único caminho, basta ver como o porta-a-porta poderá ganhar força no pós-crise, uma vez que as empresas entenderam que vender ativamente e sem a necessidade de estar em uma loja pode ser um grande negócio, como Via Varejo e Ri Happy, por exemplo, que estão conseguindo recuperar vendas conversando e ativando novos clientes.

E não é só o porta-a-porta. Catálogos, mala direta e até mesmo o bom e velho telefone serão poderosas ferramentas de contato com seus clientes.

Gosto muito de dizer que nunca existiram tantas possibilidades de uma marca se conectar com seus consumidores como nos dias de hoje. Não faltam possibilidades e oportunidades para quem quiser buscar esse contato mais próximo com o seu cliente, não importa o porte ou segmento de seu negócio.

Ao pensar em um título para amarrar esse artigo, me veio a frase que o general Pompeu, há mais de 2000 anos usou para incentivar seus marujos em uma arriscada jornada para salvar o abastecimento de Roma: “Navegar é preciso, viver não é preciso” – frase que depois ficaria famosa também pelos versos de Fernando Pessoa, mas em outro sentido.

Penso que para qualquer marca hoje, estar disponível é mais necessário do que apenas estar no digital. Digital é meio, e não fim.

 

fonte: https://administradores.com.br/

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4 dicas para conseguir capital de giro para abrir uma empresa

Um dos primeiros grandes desafios dos novos empreendedores é levantar capital de giro para iniciar um negócio.

Capital de giro é o valor que uma empresa tem para suprir suas necessidades operacionais diárias, de curto prazo, como:

– Pagar contas;

– Manutenção de estoque;

– E outros.

Ele é o resultado da diferença entre o dinheiro disponível e os valores a pagar e é essencial para a saúde financeira de um empreendimento.

Abrir uma empresa com um bom capital de giro representa segurança e espaço para crescimento no mercado.

Para os novos empreendedores, ser capaz de levantar esse recurso é uma empreitada e tanto. Separamos, a seguir, quatro dicas de como conseguir capital de giro para abrir sua empresa.

Investidores-anjos

Esse tipo de investimento consiste em uma aplicação feita por Pessoas Físicas, geralmente empresários, empreendedores e executivos experientes, em startups, com alto potencial de crescimento.

Esses investidores-anjos passam a ter uma participação minoritária do negócio, e atuam também como mentores e conselheiros para o novo empreendimento.

O objetivo da modalidade de investimento não é só fornecer o capital necessário para abrir uma empresa, como também apoiar o novo empreendedor com conhecimento, experiência e network para que o negócio seja sucesso.

Conseguir um bom investimento significa que o empreendimento vai iniciar suas atividades com um bom capital de giro.

Para fazer parte, é necessário ter um plano de negócio bem estruturado, que seja inovador e agregue positivamente na sociedade, com oportunidades de empregos e renda.

Factoring

Factoring é uma atividade financeira voltada para pequenas e médias empresas e caracteriza-se pela venda de créditos da empresa fomentada a uma empresa de factoring.

Basicamente, o negócio vende seus créditos, conseguidos com vendas a prazo, e recebe o dinheiro de forma imediata, melhorando o fluxo de caixa.

Finalidades básicas do factoring são fomentar e auxiliar o pequeno e médio empresário a solucionar seus problemas diários.

Aporte financeiro de um sócio

Aporte significa subsídio ou contribuição. Conseguir um sócio que possa destinar um investimento para o capital de giro da empresa pode ser vantajoso em diversos aspectos.

O aporte do sócio é rápido, sem muitas burocracias e, dependendo do acordo, não é necessário o pagamento de juros.

Crowdfunding

Atualmente, o termo está se popularizando cada vez mais. Trata-se de uma espécie de financiamento coletivo, como uma “vaquinha online”, por meio de plataformas colaborativas.

Para empresas, o financiamento funciona como um sistema de troca, onde a pessoa que está em busca do investimento oferece benefícios aos seus possíveis investidores, como o produto final antes do lançamento, ou como um empréstimo, em que o empreendedor devolverá o dinheiro após um período determinado.

Geralmente, o crowdfunding não é utilizado para manter as operações diárias de um empreendimento.

Porém, é possível usufruir desse modelo de financiamento como forma de arrecadar os fundos necessário para começar a sua empresa e, assim, garantir um bom capital de giro de início.

Vale lembrar que o planejamento financeiro é fundamental para garantir o sucesso de seu novo empreendimento. Estruture bem o seu plano de negócio e avalie as melhores opções.

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Os erros no Imposto de Renda que mais levam à malha fina (Parte II)

7) Omitir recebimento de aluguéis

Aluguéis são considerados rendimentos tributáveis e devem ser obrigatoriamente declarados no Imposto de Renda. Quem não tem nenhuma outra renda, mas recebeu aluguel mensal superior a R$ 1.903,98 em 2019, terá de pagar o imposto.

Quando o aluguel é recebido de pessoa jurídica, o rendimento é tributado na fonte. Mas quando o inquilino é uma pessoa física, o recolhimento acontece mensalmente, por meio do carnê-Leão. Nesse caso, o pagamento do imposto é de inteira responsabilidade de quem recebe o dinheiro.

Vale lembrar que é possível dividir o valor de aluguéis recebidos com o cônjuge. Ou seja, se o casal recebeu aluguel de R$ 3 mil por mês em 2019, cada um pode declarar R$ 1,5 mil mensais e, assim, ficar isento do pagamento do carnê-leão mensal.

8) Incluir dependentes erroneamente

Arcar com as despesas de um conhecido, ainda que elas sejam dedutíveis (como despesas médicas ou com mensalidade escolar), não garante ao contribuinte o direito de abater esses gasto de sua renda tributável.

Para deduzir qualquer tipo de despesa com outra pessoa, é necessário que ela seja incluída como dependente na declaração, e existem critérios para isso. Filhos de pais divorciados, por exemplo, só podem ser dependentes na declaração de quem detiver a guarda judicial.

O pai separado que paga o plano de saúde do filho, por exemplo, mas não tem a sua guarda judicial, não poderá deduzir esse tipo de gasto na sua declaração. A única dedução permitida nesse caso é a pensão alimentícia definida judicialmente.

Pais e avôs só podem ser incluídos como dependentes na declaração se tiverem recebido rendimentos inferiores a R$ 22.847,76 em 2019, tributáveis ou não.

A inclusão de sogros como dependentes segue a mesma regra, mas conta com uma restrição adicional: eles só podem entrar na declaração caso o contribuinte também inclua seu cônjuge ou companheiro como dependente. Se o casal preencher a declaração separadamente, cada um só poderá incluir como dependentes seus próprios pais.

O neto só pode ser incluído como dependente no Imposto de Renda dos avós se eles tiverem a sua guarda judicial e se ele estiver enquadrado nas mesmas regras válidas para a inclusão de filhos: ter até 21 anos de idade ou qualquer idade, ser incapacitado física ou mentalmente para o trabalho; ou ter até 24 anos de idade e cursar nível superior ou escola técnica de segundo grau.

9) Incluir a mesma pessoa em duas declarações

O CPF de uma pessoa não pode aparecer em mais de uma declaração. Portanto, se dois contribuintes dividem as despesas de avós, pais ou filhos, a família deve conversar para decidir qual deles irá incluir o dependente na declaração.

Apenas essa pessoa poderá deduzir os gastos do dependente. As despesas pagas por outros familiares não poderão ser abatidas.

A única exceção ocorre quando uma pessoa deixa de ser dependente de um contribuinte para passar a ser dependente de outro. Nesse caso, ela pode ser incluída em duas declarações ao mesmo tempo no ano seguinte ao da mudança.

Um filho que era dependente da mãe e se casou em 2019, passando a ser dependente da esposa, por exemplo, pode ser declarado por ambas na declaração de 2020. No entanto, cada titular só poderá deduzir as despesas referentes ao período em que essa pessoa era sua dependente. A mãe poderá deduzir os gastos com o filho até junho, por exemplo, e a esposa passaria a declarar as despesas de julho em diante.

10) Deixar de recolher imposto sobre ganhos com ações

Quem teve ganho líquido na venda de ações por valores acima de R$ 20 mil em um único mês não deve apenas lançar esse ganho na declaração, mas também pagá-lo até o último dia útil do mês seguinte ao da venda dos papéis, através do carnê-leão.

Na hora de declarar, basta importar os dados do carnê-leão para o programa gerador da declaração.

11) Confiar cegamente em alguém que faz a declaração para você

Pagar um profissional para fazer sua declaração ou pedir ajuda a alguém de confiança não significa que os dados declarados não devem ser checados. Mesmo se o erro for deles, a responsabilidade pelas informações prestadas é do contribuinte.

Portanto, busque sempre revisar as informações inseridas na declaração e, em caso de dúvida, procure solucioná-la no site da Receita, pelo Receitafone (146 para ligações do Brasil) ou com uma segunda fonte de informação.

Fonte: https://exame.com/

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Os erros no Imposto de Renda que mais levam à malha fina (Parte I)

Prazo para entrega termina na terça, mas ainda dá tempo de preencher a declaração com calma e evitar erros

O prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda termina na próxima terça-feira (30), às 23h59. Mas ainda dá tempo de preencher o documento com calma e sem erros para evitar penalidades, que podem representar um grande prejuízo ao contribuinte.

Quem omitir rendimentos na declaração está sujeito à multa de 75% do valor do imposto devido. Se for caracterizada fraude, o percentual sobe para 150%.

Evite dor de cabeça. Veja abaixo os erros que mais levam os contribuintes à malha fina do Imposto de Renda.

1) Informar valores errados

Os valores dos rendimentos devem ser declarados com cuidado, principalmente os que tiveram imposto retido na fonte. Esses rendimentos são facilmente cruzados pela Receita porque também são informados pelas fontes que realizaram o pagamento.

2) Omitir pensão alimentícia

Alguns contribuintes não lançam a pensão por ignorar que esse tipo de rendimento é tributável ou por achar injusto sofrer tributação sobre um valor usado para a criação dos filhos. Concordando ou não com a Receita, as pensões devem ser sempre declaradas.

Quem paga a pensão alimentícia registrada em um acordo na Justiça pode deduzir 100% do valor da sua renda tributável do IR. Já para quem recebe o valor da pensão os recursos são tratados como um salário e devem ser acrescentados à renda tributável do contribuinte, mesmo se a pensão não for diretamente paga ao titular da declaração, mas, sim, aos seus dependentes.

3) Abater despesas médicas não dedutíveis

Como a dedução de gastos com saúde não tem limite de valor, contribuintes podem se sentir tentados a inflar os valores das despesas realizadas e deduzir gastos com pessoas que não são suas dependentes na declaração.

Porém, de acordo com as regras da Receita, o contribuinte só deve lançar gastos com saúde feitos em benefício próprio ou de seus dependentes. E as despesas lançadas devem ser passíveis de comprovação por meio de notas e recibos que contenham a assinatura do profissional de saúde, seu nome completo, CPF e também os dados do paciente.

Além disso, gastos com medicamentos só são dedutíveis se forem incluídos na nota fiscal emitida pelo hospital.

4) Incluir despesas com educação não dedutíveis

Cursos extracurriculares, como de línguas, cursos preparatórios para o vestibular, creche, inscrições de exames e gastos com material escolar não são dedutíveis do Imposto de Renda.

Entre os gastos com educação, podem ser deduzidas apenas as despesas do contribuinte e de seus dependentes com mensalidades escolares de ensino infantil, fundamental, médio e superior, incluindo graduação, mestrado, doutorado e especialização.

Lembrando que o limite de valor para dedução de gastos com educação é de R$ 3.561,50 por pessoa declarada.

5) Omitir renda do dependente

Ao incluir dependentes na declaração, o contribuinte deve informar não só suas despesas, mas também seus rendimentos, bens, direitos e dívidas. Se um pai declara um filho como dependente, por exemplo, além de declarar as despesas médicas com o filho, ele deve declarar eventuais bolsas de estágio e pensões alimentícias recebidas por ele.

Se o dependente adicionar mais rendimentos tributáveis do que deduções à declaração, sua inclusão no Imposto de Renda pode levar o contribuinte a se enquadrar em uma faixa maior do imposto. Por isso, é sempre recomendável simular a declaração com e sem a inclusão do dependente.

6) Omitir salários de antigos empregadores

Se você mudou de trabalho ao longo de 2019, não se esqueça de declarar também os salários recebidos do antigo empregador.

Como as fontes pagadoras são obrigadas a prestar essa informação à Receita, as chances de a Receita identificar eventuais sonegações são altas.

Fonte: https://exame.com/

Hoje mostramos alguns erros que podem ser cometidos no momento do envio da Declaração do Imposto de Renda, abordaremos mais sobre o assunto na próxima matéria. Se você tem dúvida de como proceder, por favor, entre em contato com nossa contabilidade, será um prazer atender você.

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Como continuar empreendendo em meio a crise econômica

A pandemia do novo coronavírus afetou fortemente a economia e a crise já pode ser sentida em diversos setores numa escala global. Contudo, é possível sim continuar empreendendo mesmo diante da crise econômica.

Ainda que a renda da população tenha diminuído e a retração na economia seja inevitável, o avanço tecnológico vem possibilitando que muitos negócios se mantenham funcionando e continuem produzindo mesmo com toda essa crise.

Veja neste artigo dicas de como continuar empreendendo em meio a crise econômica e saiba como passar por esse momento de turbulência:

Revise seu planejamento e seu modelo de negócio

Se você está em fase de planejamento da sua empresa, é interessante fazer algumas adequações no seu plano de negócio. Ou seja, rever aquilo que seria aplicado e tentar adaptar para o atual cenário econômico.

Vamos supor que você iria abrir uma empresa no ramo de alimentação. Mesmo diante da crise, empresas desse segmento estão conseguindo faturar. Desse modo, em vez de adiar a abertura em virtude da impossibilidade de atrair clientes no estabelecimento físico, seria interessante ao menos iniciar as operações fazendo as entregas via delivery.

Para se ter uma ideia, até mesmo empresas de pequeno porte estão ajustando seu modo de atendimento via aplicativos de mensagens e delivery para entregas das compras dos clientes. Ou seja, a crise obrigou as empresas a se adaptarem a uma nova realidade.

O que deve ser considerado neste exemplo é não se limitar aos empecilhos causados pela crise, mas sim encontrar soluções criativas e eficientes para que seu negócio possa funcionar.

Perceba o que está em alta e agregue valor ao seu negócio

Como mencionado acima, diversos segmentos estão conseguindo faturar mesmo com a crise. Sendo assim, é interessante pesquisar o que está em alta neste momento de crise e tentar implantar no seu negócio. Veja alguns exemplos:

  • Comércio eletrônico;
  • Delivery;
  • Atendimento virtual;
  • Omnichannel;
  • Home Office;
  • Sistemas de automatização;
  • Marketing Digital;
  • Entre outros.

Algumas dessas práticas que estão em alta neste momento são tendências que já vinham em ascensão antes mesmo dessa crise. Ou seja, sua empresa pode apostar nesses modelos como diferenciais para o seu negócio e ganhar competitividade quando as coisas se normalizarem.

Ajuste o seu orçamento para a realidade atual

O momento de crise nos obriga a tomar decisões. Por isso, é importante estar atento a tudo que envolve a gestão financeira e ajustar o orçamento as condições atuais do negócio. Não dá pra manter o mesmo orçamento quando a demanda pelos produtos ou serviços da empresa vem caindo.

O ideal é ir ajustando conforme a realidade do negócio e tentar superar a crise sem muito endividamento. Cortar gastos é essencial neste momento, pois a crise é algo que atinge a economia como um todo e não somente um segmento ou um grupo de empresas.

Use as linhas de crédito do governo

Por fim, se o seu negócio enfrenta dificuldades e não há como sobreviver por muito tempo, uma boa ideia é avaliar o uso das linhas de crédito oferecidas pelo governo para o enfrentamento da crise. Esse dinheiro pode servir como capital de giro e cobrir despesas emergenciais do seu negócio.

A tendência é que as coisas comecem a se normalizar gradativamente. Por isso, vale a pena fazer os esforços que forem necessários neste momento para que a empresa possa superar este momento difícil da melhor maneira possível.

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54% dos brasileiros realizarão mais compras online após o isolamento

Brasileiros afirmam ter feito mais compras via internet durante o período de distanciamento social, consolidando o ‘boom’ do e-commerce

O crescimento vertiginoso do e-commerce chegou para ficar após o isolamento. É o que indica o Estudo Marco de Hábitos de Consumo Pós-Covid-19, da agência de comunicação Marco, uma sondagem internacional realizada entre mais de 4.500 pessoas no Brasil, Espanha, Itália, Portugal, México e Colômbia. Uma de suas principais conclusões aponta que 76% dos cidadãos que vivem nos países pesquisados mudaram definitivamente seus hábitos de consumo.

O Brasil se destaca como um dos mercados com maior número de consumidores (65%) que afirmam ter feito mais compras online durante esse período. Essa tendência se repete na Espanha (60%) e nos outros países da América Latina (ao menos 65%), ficando abaixo da Itália (81%).

Do mesmo modo, depois do distanciamento social, 54% dos brasileiros farão mais compras online do que antes. Essa tendência de alta também é perceptível no mercado latino (ao menos 51%), mas novamente tem destaque na Itália (82%). Consequentemente, esse crescimento tem impacto no setor de varejo, resultando na aposta obrigatória em canais online de vendas e marketing. Isso também gera consequências para a adaptação dos varejistas a um novo modelo de logística.

Canais de informação

No período de isolamento, 75% dos brasileiros escolheram a televisão como o principal meio para se manterem informados. Em seguida está a imprensa online, com 58%. Tanto a TV quanto os portais de notícias ocupam as duas primeiras posições em todos os países pesquisados. No Brasil completam o ranking Facebook (38%), WhatsApp (34%), rádio (17%), LinkedIn (5%) e jornais impressos (4%).

Em paralelo, também houve um grande crescimento em várias plataformas de streaming. As que tiveram maior aumento na utilização pelos brasileiros foram Netflix (73%), Amazon Prime (32%) e Globoplay (26%). Os consumidores também optaram pelos videogames (50% entre os homens e 37% entre as mulheres) como uma das principais opções de lazer durante o isolamento.

Fonte: https://administradores.com.br/

 

Diante do cenário em que vivemos é primordial a adaptação para que sua empresa continue prospectando e mantendo os clientes. Se você precisa de uma consultoria, por favor, entre em contato conosco.

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Vai abrir uma empresa? Confira por que você precisa de um plano de negócios!

Se você está iniciando uma empresa, não faltam conselhos sobre as etapas a serem seguidas, tais como registrar o nome da empresa, obter um ID fiscal, decidir sobre a estrutura da empresa e solicitar as permissões e licenças necessárias. Embora essas sejam todas etapas muito importantes a serem seguidas, um plano de negócios será central para como você inicia, cresce e desenvolve seus negócios.

Um plano de negócios é uma ferramenta escrita sobre a sua empresa que projeta de 3 a 5 anos à frente e descreve o caminho que sua empresa pretende seguir para ganhar dinheiro e aumentar a receita. Pense nisso como um projeto vivo para o seu negócio, e não como um documento único. Divida-o em mini planos, um para vendas e marketing, um para precificação, outro para operações e assim por diante.

Separamos abaixo três motivos pelos quais você não deve deixar um plano de negócios de lado. Confira agora e apaixone-se pela ideia!

Isso ajudará você a direcionar seus negócios à medida que inicia e cresce

Pense em um plano de negócios como um GPS para impulsionar seus negócios. Um bom plano de negócios orienta você em cada estágio de início e gerenciamento de seus negócios. Você usará seu plano de negócios como um GPS para estruturar, executar e expandir seus novos negócios. É uma maneira de refletir e detalhar todos os elementos principais de como sua empresa será administrada.

Sem contar que não há maneira certa ou errada de escrever um plano de negócios. Você pode escolher um formato de plano que funcione melhor para você. O importante é que seu plano de negócios atenda às suas necessidades. A maioria dos planos de negócios se enquadra em uma de duas categorias comuns: inicialização tradicional ou enxuta.

Isso ajudará você a alcançar marcos de negócios

Um plano de negócios bem pensado ajuda você a recuar e pensar objetivamente sobre os elementos-chave do seu negócio e informa sua tomada de decisão à medida que avança. É essencial se você precisa garantir um empréstimo comercial ou não. Lembre-se de que o plano não precisa ser como uma enciclopédia e não precisa ter todas as respostas.

Isso pode ajudá-lo a conseguir um financiamento

Os planos de negócios podem ajudá-lo a obter financiamento ou atrair novos parceiros de negócios. Ter um no lugar ajudará os investidores a se sentirem confiantes de que verão um retorno sobre seu investimento. Seu plano de negócios é a ferramenta que você usará para convencer outras pessoas de que trabalhar com você (ou investir em seus negócios) é uma decisão inteligente.

Lembre-se de que, se você estiver usando seu plano como uma verdadeira ferramenta de planejamento de negócios, não precisará esperar até ter todas as respostas para começar. Você pode criar um esboço de seu plano agora, preenchendo todas as informações que você tem neste momento e depois trabalhar nos espaços em branco à medida que aprender mais sobre o mercado. Esse tipo de documento fluido e flexível pode ser inestimável para um novo negócio.

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A oportunidade para reimaginar o relacionamento com clientes

A diferença sutil entre o cliente querer ou ter que ser convencido a comprar.

Uma grande crise, independente dos impactos positivos ou negativos em cada um, sempre deve ser também uma fonte de grandes aprendizados. Particularmente, um dos grandes aprendizados que já estou tendo com esta crise é de que tudo aquilo que já aprendemos e consolidamos ao longo de nossa vida corporativa pode deixar de ser relevante muito rapidamente, por fatores incontroláveis e, como agora, sequer imagináveis.

Entendo que em um momento como este que vivemos, os empreendedores têm praticamente apenas duas grandes atitudes de negócios bem diferentes a tomar e, o mais difícil, ambas de curtíssimo prazo.

A sobrevivência

A primeira tem a ver com a sobrevivência imediata. De empresas gigantes a pequenas empresas locais, cada uma tem que buscar agora o que estiver disponível para garantir que continuarão existindo e, infelizmente, muitas talvez não consigam isso.

Para muitos, talvez os planos para 2020 traçados há apenas poucos meses atrás serão irrelevantes agora, por isso, a melhor forma de conseguir buscar o caminho para sobreviver no curtíssimo prazo, é tomar atitudes rápidas, talvez duras e ser resiliente. Isso é importante para trazer o fôlego necessário e a tranquilidade para a segunda grande atitude de negócio, que é reimaginar tudo.

A reimaginação

Reimaginar não é fácil, falo por experiência própria. O ser humano tem por característica se acomodar nos seus comportamentos motivados por crenças. Não considero isso errado, muito pelo contrário. Mas em determinados momentos, extrapolamos este comportamento de uma maneira que nos impede de dar algum tipo de passo de evolução. Quando trazemos isso para os negócios, o resultado são empresários/executivos que relutam em mudar o modelo do seu negócio, mesmo quando o barco está claramente afundando. E isso se agrava quando esta necessidade de mudar o negócio é imposta pelo mercado ou sociedade e não por iniciativa da própria empresa.

Por isso o momento agora se torna mais dramático. Afinal, muitas empresas foram pegas de surpresa com esta pandemia e reimaginar o modelo de negócio passou a ser também uma questão de sobrevivência para elas.

Portanto, reimaginar o negócio passa ser uma obrigação. Mas como fazer isso então? Bom, não pretendo aqui passar nenhuma fórmula mágica e nem dar dicas práticas para isso, simplesmente porque cada negócio possui as suas particularidades. Também não pretendo falar de obviedades como comunicação digital e vendas pela Internet (inclusive para serviços), por exemplo.

Meu objetivo será apenas de alertar para a melhor oportunidade que a sua empresa, seja grande ou pequena, tem agora no seu processo de reimaginação do negócio, que é trazer o cliente para o centro da sua estratégia e propósito como negócios e construir um relacionamento duradouro e sustentável com cada um deles.

Entenda, quando falo de trazer o cliente para o centro da sua estratégia, não é apenas pensar em ferramentas de comunicação e em como será o e-mail ou sms de aniversário que a sua empresa mandará para o cliente, mas conseguir de fato se colocar no papel dele, se preocupar com cada detalhe da experiência que ele terá com a sua empresa, respeitá-lo como uma pessoa e conhecê-lo (e existe tecnologia para isso) para saber o momento certo de falar com ele. Tenha coragem para não deixar a ansiedade de vender direcionar um monte de ações de comunicação muitas vezes sem nenhum planejamento. Se relacione e leve valor ao cliente e deixe a sua venda ser uma consequência.

Construa uma estratégia de relacionamento que fará o seu cliente sentir vontade de comprar, ao invés de construir uma que exigirá um muito esforço (e recursos) da sua empresa para conseguir vender para o seu cliente. A diferença é sutil, mas muda tudo.

Fonte: https://exame.com