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Saiba os principais documentos necessário para abrir uma empresa

Abrir uma empresa é o principal sonho de muitas pessoas. No entanto, o projeto acaba não sendo executado por conta das burocracias envolvidas para iniciar um negócio. Isso se dá porque, no Brasil, os estilos de empreendimento são muitos e pode causar certa confusão ao futuro empresário. Então, saiba agora quais são os documentos necessários para isso, e não deixe o desânimo tomar conta.

Gastos fixos e documentação

Antes mesmo de reunir a documentação exigida, analise os gastos fixos, como: aluguel de local ou equipamentos, contas a pagar e afins. Partindo deste princípio, a papelada burocrática será o menor dos problemas para o empreendedor. Assim, com todas as contas fixas contabilizadas, você pode dedicar seu tempo a organizar os documentos, sendo eles:

• Contrato social: contendo o tipo de atividade prestada pela empresa, e se existem sócios;

• Registro na junta comercial: o passo que facilita a obtenção do CNPJ, que é o documento mais importante para a abertura de um negócio próprio;

• Alvarás: caso a empresa exista em ambiente físico. Para a circulação de funcionários ou clientes, é de extrema importância a obtenção de alvarás – documento que comprova as boas condições do local;

• Inscrição estadual: para o comércio, a inscrição estadual é obrigatória. Este documento permite a regularização do negócio em relação ao ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços;

• Licenças: as licenças são permissões adquiridas para se comercializar determinado serviço ou produto. É importante verificar a necessidade de licenças na prefeitura de cada município.

Dicas para abrir o seu próprio negócio

Em primeiro lugar, é essencial que a empresa seja relevante para o público escolhido. Ou seja, o estudo de mercado deve ser priorizado para direcionar o negócio. Tome nota do tipo de público consumidor, o que oferece seus possíveis concorrentes, e qual será o seu diferencial frente ao mercado.

Entenda o que necessita cada tipo de público e, principalmente, saiba tudo sobre o seu produto ou serviço ofertado, como: qualidade, durabilidade, gasto e prazo de produção, trocas, garantias, entregas, e atendimento. Em suma, conheça detalhadamente todos os processos do que pretende vender.

Em segundo lugar, liste ferramentas que possam agregar valor ao seu negócio. Por exemplo, as redes sociais, que oferecem: uso gratuito, fácil acesso, altíssimo alcance de público e facilidade de atualização. Em outras palavras, o próprio empresário consegue alavancar suas vendas utilizando as ferramentas on-line.

Em terceiro lugar, não ignore os gastos, por menores que sejam. Tudo deve ser anotado e contabilizado, para que a empresa permaneça em equilíbrio com suas finanças. Por isso, é preferível investir com capital destinado somente ao negócio. Isso ajuda a evitar maiores dores de cabeça ao deparar-se com eventuais prejuízos e imprevistos.

Em conclusão, é fundamental que o empresário tenha disposição, iniciativa e criatividade para dar início ao processo. Após a regularização dos documentos solicitados, a empresa estará pronta para ser administrada. Portanto, não se deixe levar pelo medo da burocracia, pois é possível empreender e obter sucesso, sendo você seu próprio chefe.

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3 coisas que você deve saber antes de abrir um negócio

Hoje em dia, está cada vez maior o número de pessoas que pensa em largar seu emprego e seguir seu sonho, abrindo uma empresa e se tornando seu próprio chefe. De fato, abrir o próprio negócio é um sonho muito tentador, principalmente porque todos queremos investir nossas energias em algo que tenha valor para nós. Mas é preciso ter algumas coisas em mente antes de se jogar nessa empreitada.

Em 2019, uma pesquisa do IBGE verificou que 6 em cada 10 empresas fecharam em até cinco anos de atividade. Com certeza, esse número seria bem menor se os novos empresários tomassem certas precauções.

Para ter verdadeiras chances de sucesso e se destacar no mercado, o empreendedor precisa ter as possíveis dificuldades em mente para poder se preparar e estabelecer planos de ação com prontidão.

Para te ajudar nessa empreitada, listamos 3 coisas que você precisa saber antes de abrir um negócio.

1. Não será fácil

Não estamos tentando te desanimar com esse tópico e nem estamos dizendo que seu empreendimento será impossível. Mas é preciso ter em mente que são necessárias certas habilidades para ser um empreendedor de sucesso.

Por isso, veja a lista abaixo e reflita se você tem essas habilidades ou mesmo se está disposto a desenvolvê-las.

  • Alta tolerância ao risco – mesmo que você adentre um mercado mais estável e seguro, em algum momento terá que fazer escolhas que trarão risco à sua empresa. Você está disposto a fazê-lo?
  • Resistência à pressão – você será o maior responsável por sua empresa e seus resultados e provavelmente também será responsável por manter seus empregados motivados.
  • Boa visão de negócio e capacidade de tomar decisões.
  • Boa capacidade de comunicação.

Lembre-se de que você não precisa estar 100% preparado em todas as áreas, mas precisa estar disposto a aprender e a se desenvolver continuamente se quiser abrir um negócio de sucesso.

Para isso, existem diversos cursos preparatórios que você pode fazer antes de começar seu empreendimento – cursos como oratória, administração, marketing etc –, e durante também.

2. É preciso conhecer bem o mercado que você pretende adentrar

Se você já escolheu o segmento em que pretende atuar, saiba que é preciso conhecer bem o mercado escolhido para aumentar suas chances de sucesso.

Assim, faça um estudo rigoroso de mercado tendo principalmente os seguintes pontos em mente:

  • Concorrentes diretos e indiretos: conheça os preços praticados e serviços oferecidos por seus concorrentes. Isso irá te ajudar a saber como se diferenciar e se destacar no mercado;
  • Ferramentas: saiba quais são as ferramentas (digitais ou não) utilizadas pela concorrência e por seu público-alvo;
  • Público-alvo: conheça o seu público-alvo – descubra suas necessidades (e pense em soluções reais e diferenciadas para elas) e preferências.

3. Os primeiros meses tendem a ser os mais difíceis financeiramente

É sabido que os primeiros meses tendem a ser mais difíceis para os novos empreendimentos. Isso porque, no começo, a lucratividade pode não ser alta, podem ocorrer gastos inesperados e são necessários investimentos iniciais (como decoração, compra de equipamentos e materiais, etc).

Assim, listamos algumas dicas preciosas para esse período mais desafiador do seu negócio:

  • Conheça de antemão os custos do seu negócio (e se prepare para eles);
  • Tenha uma reserva de emergência;
  • Separe as finanças da empresa das finanças pessoais (defina um salário para os sócios da empresa);
  • Leve em consideração a carga tributária (Dica: lembre-se de que pequenos empresários obtêm benefícios por meio do Simples Nacional).

Com essas dicas, esperamos que você tenha muito sucesso ao abrir seu negócio e esteja preparado para enfrentar quaisquer dificuldades ao abrir a própria empresa.

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Acesso a capital: um guia para quem procura investimento (Parte 2)

Quais os principais tipos de investimento? 

Quando você começa seu negócio e precisa de algum capital para tocar, geralmente o primeiro dinheiro que vem é o que a gente chama de friends and family – seus amigos e sua família, alguém que acredita em você. Depois de desenvolver um pouco mais a sua ideia, você vai precisar de um pouquinho mais de dinheiro e de ajuda, existem alguns caminhos possíveis:

  1. Aceleradora: organização que te dá capacitação, espaço de trabalho – coworking, mentoria, treinamento e algum dinheiro para você continuar crescendo. É importante lembrar que esse dinheiro está sempre atrelado a uma participação no seu negócio;
  1. Investidor anjo: são pessoas físicas que juntaram algum patrimônio ao longo da vida e querem investir em outros negócios e empreendedores. Eles também põem dinheiro e te ajudam a tomar decisões, por isso dificilmente um anjo entra numa área que ele não conhece ou gosta. Anjos também fazem isso por uma participação na sua empresa, sendo que os investimentos giram em torno de 30, 50, 100 mil reais; ou
  1. Crowdfunding: essa ferramenta funciona como uma vaquinha eletrônica. Ou seja, um grupo de pessoas pode colocar algum dinheiro na sua proposta, de forma coletiva, e em valores menores – cerca de mil a 5 mil.

Ok, cresci, agora preciso de R$1 milhão, R$2 milhões. Como cresço?

Essa é a hora de ir para um fundo. Esse fundo geralmente é de venture capital, em que um gestor investe o dinheiro de terceiros na sua empresa. Ele faz investimentos maiores, geralmente a partir de R$500 mil, e, em troca, vai pegar uma parcela do seu negócio e também participar dele. Nesse estágio de VC, ele não participa assumindo a gestão ou um cargo, e sim colocando metas para você desenvolver, fazendo um plano conjunto, um conselho onde ele possa participar uma vez por mês, acompanhar seus resultados,etc.

Um fundo de Private Equity é a mesma coisa em essência, mas entra em empresas em estágio um pouco mais maduro. Um fundo de PE nunca vai investir menos de R$ 40 milhões, R$ 50 milhões. Estamos falando de empresas que obviamente têm histórico, faturamento, existem provavelmente há mais de 10 ou 15 anos, dão margem, têm vários funcionários, etc.

Se nenhuma dessas opções conseguir ajudar a sua empresa, existe sempre a solução mais simples, os bancos. Em muitos casos, o banco é mal visto por empreendedores. As pessoas acham que ele é o vilão, mas às vezes ele pode  oferecer um dinheiro até mais barato que um investidor.

Qual é o melhor local para apresentar o projeto e captar recurso?

No final das contas, o que faz a indústria de serviços são as pessoas. O primeiro passo é encontrar o interlocutor adequado. Na maioria dos bancos, essa pessoa é o gerente de relacionamento de empresas. Ele é melhor ponto de contato para entender as demandas das empresas e conversar internamente para desenvolver isso.

Normalmente, quando investidores têm que conversar com empresa a área de riscos vem junto. Isso facilita muito o processo em relação a velocidade e também ajuda a fazer as perguntas certas. Num banco, é muito importante entender o que é o fluxo de caixa da empresa e, em empresas jovens, onde o fluxo ainda não está bem constituído, é preciso apresentar garantias para aportar, informações que dêem o suporte necessário para aquela linha de crédito. Já com os fundos, a garantia é a própria empresa.

Não adianta reclamar, tanto o banco quanto o investidor precisa de segurança sobre o que está investindo. O que acontece na maioria das empresas é  que muitas abrem uma conta no banco porque precisam, mas não por que querem. Daí o negócio começa a operar e, em determinado dia, a empresa descobre que precisa de dinheiro. O problema é muitas empresas só percebem isso 2 dias antes, então elas vão correndo no banco e falam: “pelo amor de Deus, me dá uma linha de crédito”.

Os empreendedores esquecem que o relacionamento com banco é fundamental.

O gerente não analisa só por números, mas sim por quem você é, o que você faz, como é seu negócio.

Se o banco não for visto como um parceiro pela empresa o negócio não funciona. E para você construir uma parceria, é uma relação de confiança, dos dois lados. Por isso é importante também o banco visitar a empresa. A vantagem do mercado de VC é que os investidores estão muito concentrados no Brasil, então é razoavelmente fácil de achar. A forma mais fácil é participar de eventos, como hackathons, pitch nights, competições e buscar associações. A Anjos do Brasil, por exemplo, congrega uma grande quantidade de investidores, você pode mandar seu projeto, consultar o site deles. O pessoal de lá faz um trabalho muito bom, assim como o  Gávea Angels, no Rio de Janeiro. Diferente do que muitos pensam, eles não são um ser inacessível.

Que material apresento para o investidor e para o banco?

Dependendo do estágio em que sua empresa está e quanto dinheiro você está buscando, coisas diferentes serão avaliadas. Mais de 50% da análise, quando o negócio está começando, é baseada no empreendedor, porque, na verdade, nessa fase as empresas têm uma ideia, não resultado e faturamento.

Você vai precisar estar apto a descrever, de maneira sucinta e que chame atenção, o que seu negócio está se propondo a fazer. Por exemplo: Estou atacando tal mercado, montando uma solução X para um problema Y, meu diferencial é Z, meus potenciais clientes são esses e estou pensando em cobrar tanto, e, para isso, preciso dessa quantia. Uma coisa muito ruim que empreendedores fazem é não pedir nada. Muitos chegam, informam um monte de dados e falam “tchau, obrigado”. Nessa hora, você deixa os investidores pensando: “ué, o que essa empresa quer de mim?”. Você tem que ser muito claro em relação  ao que você quer daquela pessoa, senão ela sente que você está fazendo mau uso do tempo dela. E, convenhamos, ninguém gosta dessa sensação.

No caso dos bancos, é um pouco diferente. Se esse é o seu caso, saiba que sua empresa precisa estar consolidada, com balanços consolidados ou pelo menos um fluxo de caixa bem organizado. Isso tudo ajuda o banco a entender o que entra e o que sai, como é feita a gestão e a tesouraria do seu negócio.

Além disso, é importante o banco conhecer o seu modelo de negócio e saber como a empresa pensa em operar no futuro. Assim os banqueiros podem tomar uma decisão mais fundamentada e saber por onde podem assessorar a empresa, inclusive indicando a melhor linha de crédito.

Os bancos olham muito para o passado da empresa e quando olham para o futuro, querem saber se a sua empresa vai poder pagar o crédito de volta. Quanto menos histórico de empresa, mais complexo é ir para um banco. Para os investidores, é o contrário. Eles só querem saber o que você vai construir no futuro.

Como funciona o tipo de formalização – ME, LTDA, S.A – com investidor?

Para empresas que estão começando, não faz nenhuma diferença. A hora que você vai pegar dinheiro de um fundo de investimento, como uma empresa mais madura, aí temos um problema. A regra da CVM exige que seja uma S.A.. Parece um pouco burocrático, mas tem vantagem para os dois lados. 

A S.A. permite que você tenha uma segurança jurídica do capital e permite uma governança muito maior, com um Conselho Administrativo, acordos de proteção ao acionista, etc. É uma vantagem até para a empresa se profissionalizar. O problema é que muitos não querem ser ou migrar para S.A. porque isso custa mais caro, já que se você tem um patrimônio líquido maior que R$1 milhão você precisa publicar seu balanço anualmente, o que custa entre R$ 8 mil e R$ 10 mil. As S.A.s também não se enquadram no Simples Nacional, então você precisa adotar o regime de Lucro Real ou Lucro Presumido, em que você paga mais imposto. Se o fundo te obriga a ser S.A., ele realmente encarece sua operação. Mas se você não tem um patrimônio líquido maior que R$1 milhão e também já passou do teto do Simples Nacional, ser LTDA ou S.A. não muda nada.

Para banco, a formalização não muda, com exceção de ME, porque apresenta um pouco mais de risco. Quando é uma LTDA de certo tamanho e precisa estruturar um financiamento mais complexo ou mais longo prazo e quer emitir uma debênture, tem que virar S.A., pela mesma regra da CVM.

Como calcular o risco do dinheiro que você está recebendo?

O empreendedor tem 2 riscos:

  1. O próximo Facebook

Se investirem R$ 1 milhão no seu negócio, por 50% dele, e ele vira o próximo Facebook, o investidor tem 50% do Facebook e só pagou R$1 milhão por ele. O risco aqui é você dar um pedaço muito grande de um negócio que pode ser muito bem sucedido e esse dinheiro te custar absurdamente caro;

  1. A influência que o investidor tem sobre o seu negócio

Ele pode ser mais passivo e falar “me liga uma vez por mês e me diz como está” ou pode ficar muito no seu pé. Ele pode sentar no seu Conselho, querer mudar seu negócio, as pessoas, travar o que você quer fazer.

É muito importante, da mesma maneira que um investidor escolhe empreendedor, o empreendedor escolher um investidor.

Tem que ser uma pessoa com quem você tem empatia, alguém ético que vai agregar no seu negócio. O que acha de pedir contato de de 3 ou 4 negócios em que o investidor injetou capital?

Como saber se o equity pedido pelo investidor é justo?

Quanto mais maduro e mais tração você tem, mais fácil é de você apurar o valor e fazer essa defesa com o investidor.

Não tem resposta certa para isso. Não é ciência, é arte. Se estamos falando de PE, com empresas mais maduras, aí sim tem ciência, dá para fazer a matemática. Numa startup, sem histórico, é muito difícil estimar valor. Geralmente ele é dado pelo mercado, com base em transações similares com empresas parecidas.

Por exemplo: Você tem um startup de aplicativo de e-commerce. Você pega 3 ou 4 empresas investidas e faz uma média: digamos que um histórico mostra que investiram de R$ 300 a R$ 500 mil, por 10% a 30% da empresa. Se vem alguém te oferece R$ 50 mil por 50%, está errado. O mercado acaba se auto regulando e fazendo uma média do setor.

Quanto mais novo, mais difícil ter argumentos além de “sou um cara bom e minha ideia é legal”.

Como o mercado precifica isso? Ao longo da sua jornada empreendedora, você vai passando por várias rodadas de investimento. Cada vez que você levantar esse dinheiro, você vai dar um percentual, você vai sendo diluído.

É preciso ter cuidado para, no final da jornada, você não ficar com 2% do seu negócio. Até porque se você tiver só 2% e seu negócio começar a dar problema, você vai para casa ou pedir emprego no banco, do que ficar se matando para levantar um negócio do qual você só tem 2%.

Existe investimento certo para cada tipo de empresa?

Uma coisa é você financiar um bem de capital de uma indústria, outra é financiar o estoque da empresa que vai fazer um giro no dia a dia. Se é importação ou exportação, você faz investimentos mais sofisticados. No final das contas, é totalmente diferente. Você consegue separar isso por indústria, em parte, e pela necessidade da empresa. Por isso entender o modelo de negócio.

É importante entender o tipo de negócio que o investidor de risco está disposto a financiar. A maioria deles não é financiável por investidor de risco.  O foco desses investidores são negócios novos, geralmente ligados a inovação ou com algum diferencial, que conseguem escalar muito rápido e lá na frente serem vendidos para alguém.

Se você está montando o negócio da sua vida dele, investidores de risco não são a sua melhor saída.

Para negócios mais tradicionais, o banco é muito mais bem recomendado.

Fonte: https://endeavor.org.br/

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Acesso a capital: um guia para quem procura investimento (Parte 1)

Você sempre se perguntou onde ficava escondido aquele dinheiro para o investimento que a sua empresa sempre precisou?

Chegou a hora de esclarecer suas dúvidas! Acesso a capital, uma junção de palavras que gera tanto dores de cabeça como pulos de alegria para qualquer tipo de empreendedor. Por mais que nos últimos anos as informações sobre captação de recursos e investimento tenham sido divulgadas de forma mais ampla, muitas empresas ainda encontram-se no escuro quando falam sobre o assunto.  Também, não é para menos, diferente do que muitos pensam, existem diversas formas de levantar capital.

E com tantas oportunidades, fica difícil para o empreendedor saber qual é o melhor tipo de investimento para o seu negócio além da dúvida que sempre está presente: onde posso encontrar pessoas ou instituições dispostas a darem o aporte financeiro que minha empresa precisa?

Pensando nisso, reunimos as perguntas mais frequentes feitas por empreendedores e criamos um guia de investimento. Aqui você vai encontrar a resposta para muitas das suas perguntas. Preparado para começar?

Recurso financeiro é a única opção?

Quando pensamos em alternativas  para o crescimento de uma empresa, temos 3 alternativas:

  1. Bootstrapping: segurar o custo, gerar receita e pagar suas contas;
  2. Dinheiro do cliente: esse seria o modelo ideal, já que você não precisa dar parte da sua empresa e nem mesmo pagar juros. No entanto, às vezes só isso não é suficiente e você não consegue atingir tão rápido o seu objetivo. Nesse caso, os recursos de externos podem te ajudar a dar um boost;
  3. Recurso financeiro: nessa categoria entram os fundos de investimento, investidores anjo, aceleradoras, bancos, etc.

Se o foco for no banco, é importante lembrar que para as pequenas empresas, principalmente as recém constituídas e com uma boa ideia, um dos pontos principais é a capacidade de contar uma boa história. Seu negócio precisa contar o que quer fazer para que o banco e o sistema financeiro possam entender o que está por trás daquela ideia, como elas estão organizadas, quais seus objetivos e, principalmente, o planos de negócios. Pode parecer muita coisa, mas quanto mais informações mais fácil será de conseguir um financiamento ou investimento.

Para uma empresa que não seja constituída juridicamente é mais difícil ter acesso ao crédito, mas isso é normal em qualquer país. Mas, calma, os bancos também estão abertos a escutar e entender como podem  ajudar a desenvolver essas empresas.

Motivações na decisão de captar recursos de investidores

Quando se vai levantar dinheiro de um fundo de investimento – e a regra para o banco não é muito diferente – é muito importante ter consciência da necessidade desse dinheiro. Não se engane, todo dinheiro custa caro. O banco vai cobrar juros e o investidor vai pegar parte da sua empresa como remuneração.

Pegar dinheiro de alguém de fora é para aqueles momentos em que você realmente precisa dele para crescer. Ou seja, se você pega 100 mil com um investidor e usa isso para crescer seu negócio, você deve ser capaz de gerar lucros no futuro maiores do que 100 mil. Só dessa forma valerá a pena o empréstimo de dinheiro.

É muito importante também ter noção da quantidade de dinheiro que você pensa em captar. Pegar demais é ruim, pegar de menos também. Pegar pouco é ruim porque o esforço de convencer alguém é muito grande e se você pega uma quantidade menor e daqui a 6 meses já tiver usado tudo, você vai precisar começar a convencer seu investidor de novo. E, convenhamos, essa não é uma tarefa tão fácil assim. Agora, se você pega demais, existe uma grande chance de você fazer besteira.

Geralmente, empreendedor com muito dinheiro em caixa acaba sendo seduzido para gastar onde não é necessário. A melhor coisa é sempre ter essa quantia exata ao longo do tempo.

Fonte: https://endeavor.org.br/

 

Semana que vem abordaremos temas como: 

Quais os principais tipos de investimento?

Qual é o melhor local para apresentar o projeto e captar recurso?

 

Se você leu este artigo, provavelmente sua empresa precisa de uma Assessoria Financeira, entre em contato com a nossa contabilidade, podemos auxiliar e tirar suas dúvidas. 

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Entenda qual é a importância dos principais setores de uma empresa e suas funções

Ter clareza sobre a estrutura formal da organização pode se tornar um desafio para um empreendedor, mesmo para aqueles que acumulam anos de experiência. Compreender como as diferentes partes da empresa se interconectam e mantêm relações de dependência é tarefa primordial para construir bases empresariais sólidas.

Os principais setores de uma empresa são definidos de acordo com algumas características. O tamanho da organização e o seu organograma, por exemplo, são apenas alguns deles.

Além disso, quanto mais complexos se tornam os processos gerenciais, mais evidente se torna a necessidade de contratar profissionais com conhecimentos consistentes e visão estratégica.

Dessa maneira, por mais autônomo e experiente que seja um empreendedor, ele só pode ser multitarefa até certo ponto.

Confira a seguir, alguns dos principais setores de uma empresa e as funções desempenhadas em cada um deles. Acompanhe!

Setor Administrativo

O setor administrativo pode ser considerado o departamento chefe, pois possui uma relação estreita com todas as outras áreas da empresa e é o principal responsável pelo planejamento estratégico da organização.

Em empresas pequenas, é bastante comum que o setor administrativo seja responsável pelas atribuições de outros departamentos, como o de Recursos Humanos e o Financeiro. Afinal, o orçamento é limitado, o número de funcionários pequeno e os processos gerenciais ainda não são muito complexos.

Setor Financeiro

O setor financeiro, por outro lado, apresenta funções mais específicas e delimitadas, embora algumas empresas mantenham este departamento como um subsetor do administrativo.

Tudo que é relacionado às contas, Notas Fiscais, movimentações bancárias e emissões de cobranças, tanto internas quanto externas, são de responsabilidade deste Financeiro.

Além disso, o departamento de finanças também desempenha importante papel junto à alta gerência ao apresentar dados, relatórios e informações sobre a administração de fundos e retorno sobre os investimentos realizados que apoiam a tomada de decisões.

Setor de RH

O departamento de Recursos Humanos é responsável por administrar a folha de pagamentos dos funcionários, recrutar e contratar talentos que apresentam o perfil mais adequado para a organização, além de propor os treinamentos e planos de desenvolvimento necessários para reter a mão de obra.

Para isso, conta com conjunto de conhecimentos e métodos que têm por objetivo servir aos interesses da organização e, em algumas situações, exercer um papel mediador entre os colaboradores, as metas da empresa e os gestores.

Setor Comercial

Fazer com que os produtos e serviços cheguem até o consumidor final é um processo que passa por todos os principais setores de uma empresa. Entretanto, o setor Comercial é aquele que estabelece uma relação mais próxima e direta com os clientes.

É tarefa deste departamento:

• Desenvolver ações de merchandising;

• Implementar estratégias de vendas;

• Atingir metas de faturamento;

• Estruturar o telemarketing;

• Prospectar clientes;

• Pensar em novas maneiras de motivar a equipe.

O setor Comercial também trabalha em conjunto com o departamento de Marketing, para analisar o mercado e a concorrência, elaborar novos produtos e buscar diferenciais.

Por fim, os departamentos de Logística, Compras e Produção também fazem parte dos principais setores de uma empresa. A interação entre as áreas é o que determina se a engrenagem organizacional está preparada para sobreviver em um mercado cada vez mais competitivo e imprevisível.

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O que é empreender..

Muita se fala em empreender, hoje este assunto estar por todo lado. Empreender é …

Empreender é ir em busca dos seus objetivos, dos seus sonhos. É estar intensamente comprometido com a sua causa individual, causa esta que vai gerar valor para o coletivo, empreender é ser resiliente para levar um “NÃO” e mesmo assim não baixar a guarda.

Empreender é entender que nem sempre você vai ganhar, nem sempre aquele plano vai dar certo, nem sempre você vai conseguir pagar a conta do mês, empreender é viver sem saber o quanto vai faturar no próximo mês, todavia o empreendedor não liga para estes fatores, pois ele sabe onde quer chegar, sabe que hoje ele pode andar a pé, e amanhã poderá estar em seu Jepp Compass, ele sabe que hoje não pode ter nem o que vestir nem o que comer, mas amanhã poderá escolher qualquer um de seus ternos italianos para visitar o melhor restaurante da Itália.

Empreender é viver para deixar um legado, é viver para construir história, é viver para contribuir como crescimento da raça humana. Uma única pergunta paira na cabeça do empreendedor: “como eu posso mudar o mundo? ” Exatamente porque este é o desejo do empreendedor, mudar o mundo.

Empreender é se atentar para o planejamento, para as metas, para o trabalho duro. Empreender é viver na prática aquela filosofia “sem dor, sem ganho”

Fonte: https://administradores.com.br/

Você está pensando em Abrir uma Empresa, deseja empreender e não sabe por onde começar?

Entre em contato com a nossa contabilidade e podemos bater um papo sobre o assunto, o que acha? 

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Cinco passos para quem quer adotar inovação em sua empresa

Etapas ajudam os empreendedores a conceber, gerar e implementar um plano de inovação

A inovação, de uma maneira geral, é associada a grandes empresas, que possuem estrutura, processos sistematizados e recursos para investir em tecnologia para geração de novos produtos e serviços.

Assim, a maioria dos empresários donos de pequenos negócios acredita que na realidade em que atuam, inovar é muito difícil porque as equipes são pequenas e os recursos estão totalmente direcionados para o negócio atual, além do alto valor de investimento.

As cinco etapas apresentadas pelo Sebrae ajudam os empreendedores a conceber, gerar e implementar um plano de inovação. Mas, para que isso aconteça, um requisito é que a empresa esteja motivada para inovar, ou seja, de nada adianta ter um método se o empreendedor não o colocar como prioridade.

Fase 1: Estou preparado para inovar?

O objetivo dessa fase é fazer com que a equipe (o envolvimento do time é essencial) da empresa reflita sobre suas práticas de inovação e os resultados alcançados até o momento. Além disso, a empresa precisa refletir sobre problemas de seus clientes ou potenciais clientes que podem ser oportunidades para inovar. Ao final dessa fase, a empresa terá consciência do seu estágio e a infraestrutura disponível para inovar.

Fase 2: Em que inovar?

Durante essa fase, a empresa avalia e valida qual é a oportunidade de inovação que pode trazer maiores resultados, com base nos problemas que foram elencados com a equipe na Fase 1 e definirá aquele que tem maior mercado e que entregará maior valor ao cliente.

É importante conhecer bem o seu cliente (ou potencial cliente) para entender ou identificar qual o problema/necessidade que ele enfrenta ou precisa resolver. Quanto melhor for a solução encontrada, maiores serão os ganhos. É importante lembrar que existem vários problemas a serem resolvidos, mas poucos são economicamente interessantes.

É neste momento também que a empresa precisa ir para rua (mercado) e conversar com clientes para validar o problema. Essa fase é esquecida por muitos empreendedores, o que reduz drasticamente a chance de sucesso do lançamento do novo produto, processo ou modelo de negócio, o que causa frustração e desperdício de recursos. Ao final dessa fase, a empresa terá um problema validado.

Fase 3: Qual é a solução?

Uma vez identificado o foco da inovação (problema validado), o próximo passo é estruturar uma solução inovadora que atenda ao que o cliente está tentando fazer e não consegue, cuja oportunidade foi identificada na fase anterior.

É importante desenvolver ideias de como resolvê-lo de forma inovadora: qual a melhor oferta a ser feita ao mercado? Quais as melhores tecnologias? Quais tipos de inovação posso explorar para resolver o problema? Quem já está fazendo algo semelhante? Na fase ideação, temos sempre dois momentos: um de ideias livres (divergente) e, depois, uma seleção das melhores ideias (convergente).

Fase 4: Qual é o modelo de negócios?

O objetivo desta fase é que a empresa desenvolva um modelo de negócio viável, replicável e sustentável para a solução proposta na fase anterior. A empresa deve ser capaz de capturar valor a partir da inovação e estimar custos e receitas.

Neste momento, já será possível definir a proposta de valor, segmentos de clientes e como será o relacionamento com eles, canais que serão utilizados na divulgação e comercialização da solução, parceiros e atividades importantes no desenvolvimento, estimativa de receita e custos do projeto.

Para finalizar, a empresa deve criar um plano de ação para a implementação, que deverá conter: prazo para execução, atividades, recursos necessários, identificação de responsáveis e principalmente os resultados a serem alcançados.

Fase 5: Estou atento às oportunidade?

O empreendedor precisa compreender que o processo de inovação é contínuo, por isso é preciso estar atento às oportunidades. Importante lembrar que os empresários podem contar com o Sebrae para alcançar esse objetivo de modo mais rápido e eficiente.

Fonte: https://revistapegn.globo.com/

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De empreendedor para investidor: como construir uma relação ganha-ganha

Um dos grandes desafios de quem empreende é entender melhor como funcionam as relações com possíveis investidores. E isso, desde o começo: quando buscar investimento? O que um investidor procura numa potencial empresa a ser investida? O que procurar em um investidor para dar certo? Como abordá-lo? Como deve ser a relação diária nas operações?

Estas são apenas algumas das perguntas que costumam tirar o sono de quem está em busca de um aporte. Mas, recentemente, Fabiana Salles, empreendedora da Gesto, e Patrick Arippol, do fundo DGF, deram algumas respostas valiosas durante uma mentoria coletiva sobre investimento realizada pela Endeavor e pelo Santander para os empreendedores do programa Radar Santander.

Neste artigo, selecionamos alguns dos principais pontos debatidos, para que você entenda melhor como teve início uma bem-sucedida parceria entre investidor e empresa investida.

“Será que você me ajuda?”

Fabiana Salles começou explicando o contexto de seu negócio — a Gesto Saúde e Tecnologia (GST). A empreendedora comentou sobre como sempre quis ser pioneira no desenvolvimento de soluções para auxiliar grandes companhias e operadoras a gerir de maneira eficiente a saúde de funcionários e toda a cadeia envolvida.

Ela contou que, quando pilotou a empresa para o modelo SaaS (software como serviço), começou a receber propostas de aquisição do mercado. Mas não se precipitou: queria respondê-las de forma adequada, então procurou um conselheiro. Já naquele momento ela sabia que não queria vender, mas um investimento poderia contribuir muito para a empresa crescer. “Será que você me ajuda?”, perguntou ela para o “advisor”.

Na mesma época, começou a frequentar eventos — foi quando conheceu o Patrick e a DGF. Descobriu a boa reputação do fundo, mas resolveu aprofundar a pesquisa: conversou com as empresas investidas por eles. Só então escolheu trabalhar com o fundo. E a relação tem sido frutífera: “A DGF agrega bastante valor e agora estamos na fase de buscar uma nova série de investimentos”, contou Fabiana. “O Patrick está ajudando, está fazendo as pontes”.

Equipe fora de série

Já Patrick começou apresentando seu ponto de vista sobre a parceria. Lembrou que o DGF é um fundo de investimento com dois braços: Venture Capital e Growth, e que investe em poucas empresas.

Depois, revelou o que chamou a atenção na Gesto: “Uma experiência profunda sobre os desafios do segmento de saúde e uma equipe fora de série”. De acordo com ele, o processo de se construir uma relação entre investidor e investido está muito calcado nessa troca de experiências.

Hoje, Patrick e o DGF estão muito satisfeitos com o investimento, principalmente por esse caráter de troca. “A gente aprende muito, também. É uma via de duas mãos. A gente quer ajudar nas questões estratégicas, mas nas questões do dia a dia a gente não põe o dedo”.

“Saber que não sabe”

De acordo com Patrick, o principal componente de sucesso dos investidos é uma característica dos sócios fundadores: a honestidade intelectual. “É saber que não sabe”, conta ele.

Por um lado, o empreendedor que tem a tenacidade de rapidamente avaliar uma situação de mercado para entender, antes, se precisa mudar completamente ou mudar um pouco. Por outro lado, “tem gente cujo drive é excessivo, gente que não ouve o mercado”, confidencia o investidor. E, por conta disso, a empresa vira um gargalo, porque o empreendedor está fazendo muito mais do que deveria.

A avaliação do time por parte do investidor

Para Patrick Arippol, a boa e velha analogia com o matrimônio ainda é muito eficaz. “Você está se juntando pra tentar fazer mais do que as pessoas individualmente — e é muito dia de chuva e dia de sol, de felicidade e de tristeza”, revela.

Da parte do fundo, ele compartilha alguns procedimentos: “A gente checa referências, mas não só: a gente se aprofunda e conhece especialmente no contato direto”. Mas nada de acelerar o processo.

O que fazer nos momentos de “chuva”?

Já Fabiana Salles conta sobre os momentos mais delicados da “relação”. Talvez o principal tenha sido a pivotagem para o mercado de corretagem: não foi fácil esperar pelo momento certo.

“Quando a gente fez a primeira captação, eu achava que o mercado de corretagem era muito forte”, conta ela. “Eu era muito questionada sobre os motivos pelos quais não virava uma corretora de seguros”. Alguns dos fundos até vinham e perguntavam a vontade da Fabiana de entrar nesse mercado, mas a resposta era enfática: “nenhuma”.

Patrick, por sua vez, entendeu que não era o momento. Da parte do DGF, não houve pressão, o que foi muito importante para a Gesto. “Fizemos pivot no final do ano passado, trazendo a corretagem. Ampliou muito o mercado, foi no momento certo”. Tem a ver com o “saber que não sabe”, com ouvir o mercado. “Foi um momento delicado, de tensão, mas a relação com o fundo permitiu que passássemos por ele sem grandes problemas, e com ganhos”.

O investidor também precisa saber ouvir

Sobre qual critério de escolha usou na procura pelos fundos, Fabi Salles ecoa Patrick: saber ouvir.

“Para o investidor, também cabe isso: será que ele sabe te ouvir? Ele não está com você no dia dia, ele não está no seu lugar. Então, essa capacidade de ouvir o empreendedor e entender as dores de cada momento é algo fundamental. De minha parte, puxei um pouco da história das empresas investidas para entender como o potencial investidor agiu nos momentos mais difíceis. Tem alguns casos que são desastrosos, mas felizmente eu ouvi mais histórias positivas”.

E qual é o momento certo de vender a empresa?

De acordo com Patrick Arippol, esta é a “pergunta de um milhão de dólares”. Para ele, a questão esbarra na ansiedade de empreendedores, e mesmo de investidores: “Quando fiz a captação da minha startup, eu me frustrei muito, porque os fundos nem tinham entrado e já falavam sobre saída. Achava que tinham um foco excessivo em saída”.

O investidor afirma que são necessárias disposição e paciência para aguardar o momento certo. “Ter a disposição para encarar e estar junto por pelo menos quatro anos para fazer acontecer. É música pros nossos ouvidos quando os empreendedores falam ‘vamos tocar a vida’, mas tem que ter uma reflexão. Os caminhos de saída são principalmente estratégicos, nunca afobados”.

Fonte: https://endeavor.org.br/

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A reorganização societária e seu crescimento no mercado empresarial

A reorganização societária consiste na modificação, total ou parcial, da estrutura de uma empresa. Esta prática tem sido adotada por empresários, em momentos de necessidade de renovação ou expansão, com a finalidade de atração de novos clientes e conquista de novos mercados. Essa operação pode transformar o tipo de sociedade de uma empresa, como também a organização e participação dos sócios, remodelando a sua forma e limites de atuação.
Dentre as normas de Direito Empresarial, a reorganização societária está prevista no Código Civil, possibilitando que empresários optem por uma das modificações existentes. A mudança de um tipo societário para outro acarretará na reestruturação interna da empresa, com a escolha de um novo regime tributário, reorganização do quadro de sócios e alteração de capital.
Portanto, a reorganização societária irá atender aos interesses econômicos de sócios ou acionistas, de acordo com as mudanças previstas, que podem ser tanto na seara tributária (enquadramento em um novo regime de tributação), quanto a modificação do porte da companhia. Dessa forma, o instituto da reorganização societária originou-se com o mister de possibilitar a expansão da atuação de empresários e investidores no mercado, redução da carga tributária, reenquadramento em um regime fiscal, proteção patrimonial, entre outras hipóteses.
Logo, para aderir à reorganização societária, é fundamental o planejamento prévio, contendo todos os prós e contras desta prática, para definir se, no caso de uma empresa em específico, essa medida será de fato vantajosa.
O mercado da reorganização societária tem crescido consideravelmente nos últimos anos, e os serviços profissionais de assistência e acompanhamento, durante esse processo, tornaram-se constantemente requisitados, especialmente por empresários com pouca experiência na área corporativa.
Neste artigo, serão descritos os tipos de reorganização societária, previstos na legislação empresarial, e como administradores, advogados, contadores e economistas poderão auxiliar neste processo.
Os tipos de reorganização societária
De acordo com os objetivos principais dos empresários, sócios e investidores, haverá um tipo ideal de reorganização societária, que permitirá essa reestruturação.

Fusão
A fusão consiste na junção de duas ou mais sociedades, que irão se unir e formar uma nova empresa, independentemente das anteriores. Logo, nesta modalidade de reorganização societária, as sociedades fundidas são extintas, e a nova empresa adquire todos os direitos e obrigações advindos desta fusão.
Nota-se, portanto, que na fusão não ocorre a dissolução e liquidação das sociedades fundidas, mas a transferência de patrimônio para a nova empresa, que assumirá todos os créditos e débitos. Para que o processo de fusão seja posto em prática, é imprescindível a prévia aprovação do projeto, por uma assembleia geral.
Após aprovada, será redigido o novo estatuto da empresa e seu contrato social, sendo possível, inclusive, que companhias de diferentes tipos societários se fundam. Dessa forma, o objetivo da fusão é, além da modificação de sua natureza jurídica, a junção de recursos tecnológicos, redução de gastos, expansão das atividades e mercados, e o crescimento econômico.
Cisão
Na cisão, ocorrerá a transferência de patrimônio, em seu todo ou partes, para uma ou mais empresas distintas. Portanto, esse tipo de reorganização societária é subdividido em: cisão total e cisão parcial. A cisão total consiste no processo de transferência da totalidade do patrimônio da empresa cindida, extinguindo-a.
Por sua vez, na cisão parcial ocorre a transferência de apenas parte do patrimônio. Sendo assim, a empresa, que cedeu parte de seu patrimônio, continua a operar normalmente. Nessa modalidade de reorganização societária, a sociedade que receber, no todo ou em parte, o patrimônio da empresa cindida, assumirá todos os direitos e obrigações correspondentes.
A cisão será indicada nos casos de divergência entre sócios ou acionistas, como também nas hipóteses de crescimento indesejado de alguns setores empresariais.

Incorporação
Neste processo, a empresa incorporada é totalmente absorvida por outra, a chamada sociedade incorporadora. Portanto, na incorporação, há a extinção da pessoa jurídica que foi incorporada, e soma-se o patrimônio das duas empresas, que passa a pertencer à sociedade incorporadora.
É possível, inclusive, que mais de uma empresa seja incorporada, sendo necessária a aprovação dos sócios, da companhia que pretende incorporá-las. Na incorporação, há o aumento de capital da sociedade incorporadora, que é correspondente ao valor das ações das empresas incorporadas.
Esse tipo de reorganização societária é indicado para empresários que pretendem expandir suas atividades, tornando-se mais competitivos no mercado, através da potencialização da produtividade.

Transformação
Na transformação, ocorrerá a modificação do tipo societário. A título de exemplo, tem-se a mudança de sociedade limitada para sociedade anônima e vice-versa. Esta espécie de reorganização societária se limita apenas à modificação da constituição do quadro de sócios, e suas respectivas participações na empresa, não importando na dissolução e liquidação da pessoa jurídica transformada.
Importante ressaltar a necessidade de realização do registro destas modificações do tipo societário na Junta Comercial, conforme os requisitos previstos para cada constituição societária. De acordo com o artigo 1.114, do Código Civil, a transformação deverá ser aprovada por todos os sócios, salvo se prevista no ato constitutivo.
O processo de reorganização societária
Dada as vantagens que o processo de reorganização societária proporciona, conforme os objetivos de mercado de empresários e investidores, a nossa contabilidade oferece soluções estratégicas, através da assistência fornecida por seus franqueados.
Contamos com profissionais especializados em reorganização societária, que utilizam-se de ferramentas próprias para proceder com a reestruturação empresarial interna, reduzindo os riscos envolvidos na atividade econômica.
Dessa forma, o cliente é assistido durante todo o processo, por meio de uma equipe qualificada, com ampla experiência em negociações financeiras. Estes serviços garantem, portanto, maior segurança nas operações realizadas, permitindo que o cliente faça a contratação somente após conhecer as soluções apresentadas.
Dentre elas, estão a realização de valuation; captação de recursos; reorganização societária; governança e compliance; proteção de marca; blindagem patrimonial; redução de passivo trabalhista; cobrança de ativos; oportunidades de investimentos; renegociação de dívidas; entre outros serviços.

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Gerenciamento de notas fiscais: veja 5 dicas incríveis

A gente sabe que além da quantidade gigantesca de documentos fiscais em nosso país, ainda existem diversas burocracias que acabam utilizando muito tempo do seu dia a dia, não é mesmo?
Neste artigo, você vai encontrar dicas preciosas para te ajudar no gerenciamento de notas fiscais eletrônicas, e ainda poder organizar melhor o seu tempo no escritório.
Boa leitura!
Organização de notas fiscais por ano e mês
É de suma importância organizar as notas fiscais por ano e mês, além de separá-las em pastas. Esse processo facilitará na hora de fazer a busca por uma nota fiscal específica.
Faça backup das notas fiscais gerenciamento de notas fiscais
É importante que as notas fiscais estejam salvas em local apropriado. Pense bem: caso a sua máquina seja formatada ou invadida por um vírus, você poderá perder seus arquivos, então para evitar isso, é necessário guardar seus documentos em um HD externo ou na nuvem, enfim seus arquivos ficarão seguros e você terá acesso a eles sempre que precisar.
Separando notas fiscais do passado
Sabe aquelas notas fiscais antigas, de 5 anos atrás ou mais? Você pode criar um arquivo morto para elas, em uma pasta específica, garantindo a organização delas. Desta forma, ficará mais fácil de encontrá-las na hora da fiscalização, caso seja necessário.
Capacite a sua equipe
Uma equipe atualizada e bem treinada é capaz de agilizar os processos com mais rapidez. Defina os responsáveis pela baixa e organização das notas fiscais, lembrando-se: quanto menos pessoas tiverem acesso às notas, menores os riscos de desorganização e aumento de segurança delas.
Adquira um sistema emissor de notas fiscais
Você já sabe a importância da emissão de notas fiscais eletrônicas, não é mesmo? Então conte com a ajuda de um sistema eficaz. Emita notas sem erros de digitação, de maneira rápida e automatizada, com total economia de tempo. Seus colaboradores e clientes vão agradecer!
Viu como é fundamental o gerenciamento de notas fiscais? Ela não precisa ser um problema no seu escritório ou empresa.
Se precisar de mais auxílio no Gerencimento de Notas Fiscais, entre em contato conosco, nós podemos auxiliar.

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