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Saiba como formalizar uma sociedade na hora de abrir uma empresa

Toda sociedade deve, antes de formalizada, especificar qual será sua natureza jurídica. Tal escolha definirá o tratamento jurídico que a norteará, assim como quais serão as leis cabíveis, se haverá ou não participação de sócios, entre outras especificidades.

Existem empresas que possuem apenas um gestor geral, assim como outras funcionam por meio de uma sociedade. Configura-se como sociedade, um modelo de natureza jurídica em que duas pessoas ou mais se unem para conceber uma empresa.

Existem muitas vantagens em abrir uma empresa em esquema de sociedade. Isso ocorre porque não é uma tarefa simples e contar com sócios é uma forma de amenizar o árduo trabalho que virá pela frente.

Contudo, é preciso escolher com cautela o(s) sócio(s), uma vez que o trabalho exaustivo e os ossos do ofício podem desgastar a relação, se as perspectivas não estiverem bem alinhadas.

Entenda algumas especificidades na hora de abrir uma empresa em sociedade.

Como formalizar uma sociedade na hora de abrir uma empresa?

Primeiramente, é preciso fazer um planejamento societário detalhado para averiguar se é mesmo necessário a presença de um sócio, antes de escolher um. Em caso da necessidade de uma sociedade, o ideal é averiguar através de um planejamento societário meticuloso a escolha do(s) sócio(s), uma vez que abrir uma empresa é uma tarefa que exige grande responsabilidade e comprometimento. Não se trata somente de ter afinidade com o possível sócio, é preciso que os objetivos se alinhem e ter em mente como a possível sociedade pode agregar positivamente aos negócios.

A questão do contrato social é um item crucial para quem irá trabalhar em esquema de sociedade. Tal contrato deve estipular de forma detalhada todas as informações referentes ao negócio. Ou seja, deve ser descrita cautelosamente a responsabilidade de cada sócio, assim como o percentual no que concerne a participação de ambos e como funcionará o esquema de retiradas.

Porém, quando se trata de abrir uma empresa em sociedade, é preciso explorar todas as possibilidades de rentabilidade do negócio. Ou seja, no contrato social deve constar também a divisão em caso de prejuízos se o negócio não decolar. Infelizmente, uma possibilidade que existe, especialmente em tempos de crise.

A sociedade pode ser igualitária ou não, mas tudo deve ser especificado detalhadamente no contrato. Com o contrato social pronto, o próximo passo é registrá-lo no Cartório de Registro ou na Junta Comercial, algo que será definido de acordo com a atividade que será exercida. Para o registro, é necessário que cada sócio esteja munido dos documentos necessários que são: o contrato social da empresa; RG e CPF; Comprovante de residência; Certidão de casamento (se for o caso) e a cópia do IPTU ou indicação fiscal do imóvel.

Os documentos citados são os básicos, mas dependendo da atividade exercida, podem ser necessários outros documentos. Com toda a papelada pronta, será gerado o NIRE (Número de Identificação do Registro de Empresa). Após isso, é precisa acessar o site da Receita Federal e registrar o negócio na forma de contribuinte, o que possibilitará a emissão do CNPJ.

Feito isso, é preciso conseguir todas as licitações, alvarás e outras especificidades que o negócio precisa para ser efetivado. Dessa forma, a sociedade é consolidada.

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Os desafios da nova administração: liderança e resiliência

Todos os empreendedores devem se perguntar neste momento, o que significa liderança? O que é resiliência? E o que esses dois termos possuem em comum na administração de um empreendimento de qualquer natureza ou tamanho?

A administração clássica tem como tarefas ou funções básicas o planejamento, a organização, a direção e execução e o controle das atividades de forma a que não se desviem das metas estabelecidas, sendo que para garantir a fluidez, estabelece princípios gerais que passam por divisão de trabalho, disciplina, autoridade, responsabilidade, preponderância do bem comum em detrimento dos interesses individuais, remuneração, hierarquia, espírito de equipe, entre outras.

Neste momento, “vivemos um tempo de incertezas, causado por uma questão de ordem exclusivamente sanitária a qual não poupou ninguém, sequer a mais avançada economia do planeta, mostrando-nos claramente um fato que por muito tempo foi ignorado na visão de governantes e líderes políticos ao redor do mundo: não existe ninguém melhor que ninguém e não é possível o alcance de nenhum resultado sem uma ação coordenada e conjunta!” explica a economista e master coach, Penha Pereira.

E neste novo contexto no qual uma grande parcela das corporações optará pelo trabalho remoto, certamente há uma necessidade de revisão de estratégias de gestão de riscos internos, com terceiros, com processos, com as pessoas envolvidas, e além disso tudo, será fundamental que se reveja o conceito de hierarquia.

Dado este cenário, o que se espera então de um líder nesses novos tempos, com novos formatos das relações de trabalho, tanto em nível do espaço físico como nos aspectos contratuais?

  1. Empatia ao máximo, mesmo por meio de uma tela. O contato constante e percepção sobre a pessoa do outro lado, gerará confiança e segurança nas equipes. Não confundir com cobranças online, que não são sinais de liderança;
  2. Transparência, uma vez que, como não é viável muitos encontros e reuniões para conversas, a liderança e administração precisam ser diretas e abertas para que todos entendam perfeita e rapidamente o que se deseja;
  3. Sensibilidade, pois o líder precisa ter a habilidade de perceber eventuais dificuldades dos colaboradores, que quando juntos, em um escritório tradicional, auxiliam uns aos outros, mas isolados ficam com suas necessidades às vezes não atendidas e podem desfalcar a produção necessária à corporação;
  4. Humildade, a consciência de que toda a equipe está em uma nova situação e ninguém nela domina tudo;
  5. Disponibilidade e audição, em vista que o gestor precisa ser aberto às questões trazidas por seus colaboradores e ouvir com atenção. Caso contrário, o diálogo não surtirá o efeito ideal.

Desta forma, além dos desafios técnicos, o líder deverá aprender e incorporar habilidades mais ligadas ao emocional, ao humano, com o passar do tempo, para que o processo seja natural e permita a promoção de tranquilidade para a continuidade do trabalho e motivação dos colaboradores. “É muito desafiador para os executivos que lideram, mas lembramos que é justamente no momento de dúvida ou crises que podemos verificar realmente a força e o valor de uma pessoa e para ela é exatamente nesse momento que se prova audaz”, finaliza Penha.

 

Fonte: administradores.com.br

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Estratégias para abrir uma empresa de forma segura

Abrir uma empresa é o sonho de muitas pessoas com mente empreendedora, e que acreditam na própria capacidade de levantar o próprio negócio. Porém, ao mesmo tempo, são vários desafios na hora de realmente partir para a ação e começar o projeto.

Por isso, é fundamental que os interessados em fazer todo o processo de abertura da empresa, de forma segura, tenham boas referências no assunto, seja por meio de conversas, vídeos, livros e textos como este.

Nosso objetivo é apresentar algumas dicas de estratégias que podem ser implantadas para que o negócio seja iniciado de forma segura e confiável, com uma base sólida para conseguir avançar em seu segmento de atuação.

Criação de um produto ou serviço diferente e sua aceitação no mercado

Em primeiro lugar, para a abertura de uma empresa de forma segura é preciso pensar em todos os detalhes que podem influenciar no crescimento ou não do negócio.

Para começar, o produto e/ou serviço oferecido precisa trazer algum diferencial em relação ao que o mercado apresenta. Se não, o empreendedor entra em uma briga contra concorrentes já consolidados e que, naturalmente, terão mais facilidade na captação de clientes.

Por diferencial não significa trazer uma novidade completa, um serviço jamais visto. Mas pode ser algo já existente, porém, adaptado às novas realidades da tecnologia, por exemplo. Ou ainda, em tempos de pandemia e de mudanças bruscas na maneira de viver das pessoas, muitas portas se abriram para novas ideias, em uma série de segmentos.

Além disso, para que o negócio seja seguro, precisa entender sua aceitação no mercado. Há realmente um público-alvo disposto a consumir este produto neste momento, para que a empresa possa conquistar bons resultados iniciais e, assim, conseguir crescer ao longo do tempo até atingir ainda mais pessoas?

De novo utilizando a atual fase da sociedade como exemplo, em um caso bem extremo, mas que sirva como uma demonstração, seria uma boa abrir um bar ou restaurante neste momento de distanciamento social e pessoas em casa? Um bar focado em receber público no seu espaço?

Definitivamente, não. Por outro lado, oferecer serviços que facilitem a vida das pessoas em seus lares pode ser uma boa pedida.

Plano de negócios e análise financeira

Outras duas dicas para quem quer abrir um negócio de forma segura: crie um plano de negócios e de desenvolvimento, e crie uma estratégia financeira sólida e realista.

Plano de desenvolvimento torna a empresa mais organizada, sabendo onde quer chegar e quais são as metas a curto, médio e longo prazo. Não ter este projeto definido faz com que as ações tomadas sejam mais aleatórias e isso é péssimo para o negócio.

E, claro, nenhuma empresa se faz sem dinheiro. Por isso, ter uma estratégia financeira e de investimentos bem definida também é essencial. Se forem necessários empréstimos, é importante ter um plano para pagá-los, de forma que a empresa não se inicie já sob a sombra de dívidas que não têm previsão de pagamento.

Enfim, estes são alguns aspectos que precisam ser pensados antes mesmo da abertura do negócio. Ele só será seguro, tendo maiores chances de sucesso, se os empreendedores o lançarem sabendo qual é o público e o diferencial do serviço, além de terem em mente um plano claro de desenvolvimento da marca e com a situação financeira estruturada.

Seguindo estes passos, é possível criar a empresa de forma segura, ampliando as possibilidades de êxito na empreitada.

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Tudo que você precisa saber antes de escolher o regime tributário para sua empresa

Complexidade tributária é mais um dos desafios que os empresários brasileiros precisam enfrentar. Além de existirem muitos tributos sobre a atividade empresarial, também pode ser complicado entender como funcionam e acabar cometendo erros que causarão problemas no futuro.

Escolher o melhor regime tributário é essencial para que sua empresa obtenha sucesso. Isso porque, optar pelo regime errado pode fazer com que a empresa acabe pagando taxas e impostos inadequados, gerando prejuízos financeiros e até mesmo problemas junto à Receita Federal.

No Brasil, existem atualmente três tipos de tributação que as empresas podem adotar: Lucro Presumido, Lucro Real e Simples Nacional. Quer descobrir como optar pelo melhor regime tributário para a sua empresa? Então, continue lendo este artigo.

Lucro Presumido

A principal característica desse regime é a presunção do lucro da empresa no período de faturamento. Ou seja, a empresa não calcula os impostos com base no lucro real que obteve, e sim utilizando uma presunção feita utilizando as características da empresa.

O Lucro Presumido pode ser escolhido por qualquer empresa, desde que seu faturamento seja de até R$ 78 milhões por ano. Esse regime é benéfico para empresas cuja margem de lucro esteja acima da presunção, e aquelas que têm poucos custos operacionais e uma folha de pagamento reduzida.

Nesse regime, a tributação é simplificada para calcular o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). A alíquota varia de acordo com a atividade exercida, variando entre 1,6% e 32%. Já o PIS e o COFINS, tem alíquota de 3,65% sobre o faturamento.

Lucro Real

Nesse regime, a tributação é feita sobre o lucro real que a empresa obteve no período. Esse número é obtido subtraindo as despesas dedutíveis da receita da empresa.

Qualquer empresa pode optar pelo regime de Lucro Real, porém algumas são obrigadas por lei a fazê-lo. São elas:

– Empresas que tenham receita acima de R$ 78 milhões ao ano;

– Empresas do setor financeiro;

– Além de outras particularidades listadas no artigo 14 da Lei 9.718 de 27 de novembro de 1998.

Por ser um regime de tributação mais complexo, muitos empresários acham que o valor dos tributos será mais alto, porém nem sempre é esse o caso. Ele é considerado mais adequado para empresas que tenham margem de lucro menor que 32%. As alíquotas são de 24% a 34% para IRPJ e CSLL, e o PIS e COFINS ficam entre 0,65% a 7,60.

Simples Nacional

O Simples é um regime criado para simplificar a tributação sobre micro e pequenas empresas que têm faturamento até R$ 4,8 milhões. Ele tem como característica o recolhimento de diversos tributos em um único documento de arrecadação.

As alíquotas variam de 4% a 22,9%. Para empresas cujo faturamento se encaixa no limite desse regime, em geral, costuma ser o mais benéfico. Porém, em caso de dúvidas, é sempre bom ter o acompanhamento de um contador para tomar essa decisão.

Dentro do Simples também estão enquadrados os Microempreendedores Individuais (MEIs), que devem ter faturamento de no máximo R$ 81 mil por ano. Os MEIs têm ainda mais facilidades no recolhimento de tributos.