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Saiba o essencial sobre direito trabalhista para evitar problemas

Se você é empreendedor há pouco tempo ou pretende começar um negócio em breve, é fundamental que conheça o básico do direito trabalhista para que sua empresa sempre ande dentro da lei e seus funcionários tenham todos os direitos e deveres garantidos.

Além disso, conhecer o Direito do Trabalho evita sérios problemas, como ações movidas por ex-funcionários, cada vez mais comuns.

O que é Direito Trabalhista?

O Direito do Trabalho, resumidamente, é o conjunto das normas que regulamentam as atribuições e relações trabalhistas.

Entre as normas mais comuns estão:

• Décimo terceiro salário;

• Férias;

• Jornada de trabalho;

• Carteira assinada.

13º salário

Segundo o art. 7º, inc. VIII, da Constituição Federal, os colaboradores têm direito ao 13º salário. O valor dele é proporcional ao tempo trabalhado ao longo do ano. Vale lembrar que esse valor pode ser parcelado em até duas vezes. Mas, obrigatoriamente, a primeira parcela precisa ser paga quando o trabalhador tira férias ou até novembro. Já a segunda, precisa ser depositada até dia 20 de dezembro.

Por exemplo: caso o colaborador tenha entrado na empresa durante o ano e trabalhou seis meses, o valor será do honorário recebido, dividido por 12 e multiplicado por cinco.

Férias

Todo colaborador tem direito a 30 dias de férias remuneradas após 12 meses de trabalho. O empregador é o encarregado de marcar as férias dentro do prazo de, também, 12 meses. Esse período é chamado de aquisitivo.

No entanto, caso as férias não sejam agendadas nesse prazo, o empregador é obrigado a dobrar a remuneração que será paga nas férias.

Jornada de Trabalho

O art. 7º, XIII da Constituição Federal e o art. 58 da Consolidação das Leis de Trabalho especificam as normas que regulamentam a jornada de trabalho de um colaborador, ou seja, quantas horas serão trabalhadas. O limite diário são oito horas trabalhadas por dia e 44 por semana. Contudo, resguardado por convenção coletiva de trabalho, o colaborador pode compensar e remanejar essas horas de alguma forma.

Uma dessas formas de flexibilidade é a jornada de 12 horas com descanso de 36 horas. Nesse caso, também é necessário que o somatório semanal seja de 44 ou 48 horas. Vale lembrar que intervalos de almoço e/ou descanso não contam como horas trabalhadas.

Carteira assinada

No ato da contratação, o empregador deve pegar a Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) do colaborador e devolvê-la em até dois dias com os dados do empregador, cargo ocupado pelo colaborador, data de admissão e valor do salário preenchidos.

Caso a contratação não seja definitiva, o empregador tem a opção de firmar um “contrato de experiência”. Nele, o vínculo entre empregador e empregado é de 90 dias, com possibilidade de prorrogação por mais dois períodos de 45 dias. Contudo, esse contrato deve constar na área de “anotações gerais”.

Agora que você já conhece os aspectos básicos do Direito do Trabalho, continue lendo nossos posts do blog para ficar ainda mais por dentro do assunto. Em caso de mais dúvidas, entre em contato com a gente.

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Por que você deve utilizar software de controle financeiro em sua empresa

Na hora de abrir um novo negócio, é fundamental definir um plano de gestão financeira prático e eficaz, que auxilie o empreendedor na análise e no controle de suas contas. Reunir as informações sobre os lucros e despesas da empresa em um só lugar é o primeiro passo para assegurar bons resultados e sua consolidação no mercado.

Uma das melhores estratégias quando falamos em gestão financeira, principalmente no caso de startups, ainda em fase de testes e incertezas, é o uso de softwares de controle de dados.

Essas ferramentas permitem o acesso mais organizado, simples e seguro das mais importantes informações sobre a saúde financeira do negócio.

Entenda a seguir, as principais vantagens do uso desse tipo de tecnologia na gestão de sua empresa:

Informação centralizada e visual

Um dos maiores problemas encontrados nas micro e pequenas empresas está na distribuição difusa das informações entre seus diferentes setores.

Além de tomar um tempo precioso dos funcionários para que essas informações sejam devidamente filtradas e separadas, a desorganização pode gerar ruídos graves para a Contabilidade, representando sérios riscos para o desenvolvimento sustentável do negócio.

Com o uso dos softwares de controle financeiro, os dados são dispostos em um sistema único e de fácil acesso para todos. No lugar de múltiplos bancos de dados, o programa gera listas e tabelas visualmente organizadas e reunidas em um só local, que poderão ser conferidas por todos os colaboradores da empresa ao mesmo tempo e de maneira segura.

A organização visual dos fluxos de caixa, relatórios de desempenho e demais informações contábeis ajudam o pequeno e médio empresário a compreender melhor as dores da empresa e quais serão as possíveis estratégias futuras mais assertivas a seguir.

Por meio de fluxogramas ou outros dispositivos visuais oferecidos por esse tipo de programa, cada etapa da gestão torna-se mais claramente sinalizada e operacional.

Automatização de etapas

Hoje em dia, não há nada que funcione mais a favor das empresas do que o uso da tecnologia em seus processos. Automatizar etapas como a elaboração de relatórios economiza tempo e dinheiro, uma vez que essas atividades são efetuadas pelo próprio sistema dos softwares.

A empresa economiza no número de funcionários e os colaboradores não precisam se ocupar de determinadas funções, agilizando sua rotina de trabalho.

Além disso, o uso de um sistema automatizado de controle financeiro ajuda a Contabilidade a manter-se em dia com os pagamentos, uma vez que esses programas oferecem filtros, como data e categoria de cada conta a pagar e alertas que ajudam a lembrar sobre vencimentos próximos.

Os softwares ainda podem gerar de maneira mais rápida e precisa os relatórios de desempenho de um determinado setor ou produto, informação valiosa para o planejamento estratégico da empresa, além de atualizar regularmente o fluxo de estoque e de caixa.

Estes são apenas alguns dos benefícios que o uso de softwares de controle financeiro trará para o seu negócio. Gerar e armazenar conteúdo de forma prática, segura e centralizada pode ser a chave para o desenvolvimento de um plano de negócios de sucesso.

By contabilit

5 dicas para usar o WhatsApp no trabalho remoto

Para manter os funcionários informados sobre as principais notícias e atualizações da empresa, faça com que um administrador crie um grupo “somente comunicados”

Com a propagação do COVID-19, muitas empresas já estão adotando o trabalho remoto nas próximas semanas. Embora cada empresa precise tomar a decisão certa, os negócios precisam de meios simples para que seus funcionários mantenham contato para tocar projetos, apoiar uns aos outros e manter a produtividade. O WhatsApp facilita que as equipes se comuniquem rapidamente entre si, em grupos de até 256 pessoas, usando os dispositivos que as pessoas já possuem. Equipes espalhadas por diferentes países, por exemplo, podem se conectar por meio do WhatsApp sem custo de chamadas internacionais e taxas de mensagens de texto. Confira algumas dicas para o uso do WhatsApp no home office:

Forneça a todos o mesmo catálogo de contatos

Trabalhe com sua equipe de TI para fornecer um catálogo de contatos completos, incluindo números de telefone com códigos de países, para todos em seu escritório. Depois que esses contatos forem carregados no dispositivo de todos, as contas aparecerão imediatamente no WhatsApp. Não há necessidade de desenvolver ou manter logins.

Use o WhatsApp Web ou Desktop

Incentive os funcionários a baixar o WhatsApp Desktop ou use o WhatsApp Web para enviar mensagens de seus computadores. Assim como a versão do aplicativo para celulares, é grátis para baixar e usar.

Separe os comunicados das conversas

Para manter os funcionários informados sobre as principais notícias e atualizações da empresa, faça com que um administrador crie um grupo “somente comunicados” para sua empresa. Com esse tipo de grupo, os administradores podem fornecer informações úteis para todos. Use um segundo grupo para conversas.

Use grupos para equipes pequenas

Os grupos no WhatsApp são meios de compartilhar ideias, obter atualizações e retornos mais rápidos, colaborar em um projeto e responder a perguntas em tempo real. O recurso de respostas simplifica a recuperação de uma mensagem anterior, que você pode ter perdido durante uma reunião ou concentrado em uma tarefa.

Faça chamadas em grupo ou em vídeo para reuniões

Uma sincronização rápida com a equipe, uma decisão imediata, contato com alguém de um escritório internacional, tudo isso pode ser rapidamente resolvido por meio de uma chamada de voz em grupo do WhatsApp com até quatro participantes. Para reuniões individuais, a vídeo chamada no WhatsApp pode ser uma solução eficiente.

Fonte: https://administradores.com.br/

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5 dúvidas comuns sobre a malha fina do Imposto de Renda

Um simples erro na hora de declarar pode causar dor de cabeça para o contribuinte

Declarar o Imposto de Renda pode causar desespero em alguns e procrastinação em outros. É preciso ter bastante atenção na hora de preencher o documento para não cair na malha fina. Elisa Mayumi, Especialista em Tributos que atende pelo GetNinjas, plataforma de contratação de serviços da América Latina, esclarece as questões mais populares sobre o assunto:

1. O que é a malha fina?

Para analisar a Declaração do Imposto de Renda, a Receita Federal cruza informações prestadas por outras entidades com os dados fornecidos pelo contribuinte. Se é detectada alguma inconsistência que motive uma verificação mais apurada, o Governo pode chamá-lo a prestar esclarecimentos. Essa análise mais apurada é a famosa malha fina. Nestes casos, o contribuinte fica impossibilitado de receber a restituição do imposto até a resolução da pendência.

2. Quando uma pessoa cai na malha fina?

Qualquer informação incorreta ou omitida na Declaração pode se tornar alvo da malha fina. Exemplos: omissão na renda de dependentes, ou da própria renda; lançar os mesmos dependentes quando a declaração é feita em separado pelos cônjuges ou companheiros; informar dependentes sem ter a relação de dependência; deixar de informar os rendimentos de aluguel recebidos durante o ano; não preencher a ficha de ganhos de capital, no caso de alienações de bens e direitos; incluir despesas de educação que não são dedutíveis, entre outros.

3. O que fazer para não cair na malha fina?

A melhor maneira de evitar a malha fina é fazer a declaração de forma correta e com antecedência, guardando os documentos comprobatórios durante pelo menos 5 anos. O contribuinte pode acompanhar a situação pelo extrato da declaração do imposto de renda “A Receita disponibiliza um extrato de todas as declarações”, aconselha a especialista.

4. O que fazer quando cair na malha fina?

Caso o contribuinte seja alvo da malha fina, é preciso fazer a retificação da Declaração do Imposto de Renda junto à Receita Federal. Porém, descobrir qual a inconsistência ou equívoco na própria declaração pode ser tarefa difícil, devido ao conhecimento técnico exigido. Neste caso, é melhor procurar um profissional qualificado para lhe auxiliar ou comparecer ao atendimento diretamente na Receita Federal.

5. De que forma malha fina prejudica as pessoas?

“Na verdade, a malha fina é uma oportunidade que a Receita oferece para a pessoa corrigir o erro, pois, dependendo da situação, a inconsistência pode ser sanada apenas com a retificação da Declaração”, explica Elisa. Caso o contribuinte ignore a exigência da Receita, e fique constatado que realmente houve erro ou omissão de informações que resultem em mais imposto a pagar, o contribuinte autuado está sujeito a uma multa que varia de 37,5% a 225% do valor devido mais Selic do período.

Fonte: https://administradores.com.br/

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Aprenda por onde começar a análise do mercado onde sua empresa está inserida

Desenvolver a análise de mercado no ambiente no qual a sua empresa está inserida é fundamental para garantir que ela conheça a realidade que está enfrentando e, com base nisso, pense em soluções que façam com que se destaque no mercado, vencendo a concorrência.

Ciente de que muitos gestores têm dificuldade com relação à elaboração da análise de mercado, não sabendo por onde começar, montamos este conteúdo para apresentar algumas dicas quem pode ajudá-lo. Confira:

Como fazer uma boa análise de mercado

No geral, podemos dizer que uma boa análise de mercado envolve avaliar os principais fatores que podem, direta ou indiretamente, influenciar os seus negócios.

Analisar cada fator que pode influenciar o seu negócio garante ao seu empreendimento uma visão holística em relação ao mercado ou setor que atua. Veja quais fatores você precisa levar em conta nesse processo:

Mercado consumidor

São os consumidores a base de um negócio. Isso por um motivo muito simples: são eles que geram a receita da empresa, fazendo com que se desenvolva, desde que, é claro, invista de forma inteligente o seu capital.

Assim sendo, podemos dizer que esse é um fator que pode influenciar os negócios de uma empresa.

Analisar o mercado é também analisar o seu consumidor, definindo quem é:

– Idade;

– Escolaridade;

– Ocupação profissional;

– Entre outras informações que contribuam para que forme o perfil do seu cliente ou potencial cliente.

Uma forma de definir o perfil do seu consumidor, ou potencial consumidor, é criando uma persona, que é um perfil fictício, o qual pode ser utilizado pela sua marca no processo de elaboração de estratégias de relacionamento, comunicação e Marketing.

Foque na concorrência

Uma boa análise de mercado também considera a concorrência. Na verdade, esse é o principal fator que deve ser observado na análise de mercado.

Analisar a concorrência é uma forma de verificar, por exemplo, quantas empresas existem, que fornecem as mesmas soluções que você, no local onde a sua atua.

Além disso, deve-se também considerar o comportamento da concorrência no mercado, como ações adotadas, estratégias e quaisquer outras informações que possam ajudar a sua organização a melhor se destacar.

Muitas vezes, quando analisamos a concorrência, saímos desse processo com diversas ideias criativas e inovadoras, capazes de garantir o destaque da marca.

Levantamento de fornecedores

O fornecedor é uma peça-chave no processo de funcionamento de uma empresa, considerando o papel que desempenha, no que diz respeito ao suprimento de mercadorias.

Assim sendo, na análise de mercado, considere fazer um levantamento de fornecedores, com o objetivo de encontrar os melhores preços e produtos.

É uma forma inteligente de levar o melhor produto por um preço diferenciado.

Agora que sabe como ou por onde iniciar uma boa análise de mercado na área em que a sua empresa atua, coloque as nossas dicas em prática, e veja como a sua organização poderá se desenvolver mais.

Para ler outros conteúdos como este, não deixe de acessar nosso blog. Combinado? Estamos sempre compartilhando artigos que podem enriquecer mais os seus conhecimentos.

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3 dicas para você montar um planejamento estratégico para o seu negócio

Qualquer empresa, independentemente do setor em que atua e do porte, deve investir em um planejamento estratégico eficiente para que a empresa atinja o seu sucesso de forma mais rápida e assertiva. Com o planejamento estratégico, definem-se os objetivos da empresa, metas e como serão feitas as atividades para alcançá-las.

Para isso, uma equipe deve ser designada para elaborar um plano minucioso para a empresa como um todo, levando em conta alguns aspectos importantes como análise macro e microambiental, definição de metas , objetivos, entre outros. Só assim um planejamento pode ser feito com base em dados concretos e reais, a fim de traçar estratégias para aumentar a produtividade, melhorar o atendimento ao cliente, aprimorar produtos/serviços, aprimorar o controle financeiro da empresa e muito mais.

É de suma importância que haja uma execução adequada para que o planejamento estratégico não tenha sido em vão. De nada adianta elaborar um plano completo e detalhado, se a execução não condiz com o mesmo.

Apesar de o planejamento estratégico ter sua necessidade reconhecida por grande parte dos empresários e gestores, muitos não sabem por onde começar ou quais são os melhores caminhos a serem tomados. Por isso, separamos algumas dicas para você montar um planejamento eficiente para o seu negócio.

Alinhe seu planejamento

Antes de definir aonde a sua empresa quer chegar, como e quando é preciso entender quem, de fato, é a sua empresa e quais são as suas demandas no momento. Por isso, comece alinhando o seu planejamento com a definição de missão, visão e os valores da empresa. A definição desses três fatores (MVV) deve ser clara e muito bem definida, para que o planejamento siga essas políticas.

Estabeleça aonde quer chegar

Tomando como base o MVV da sua empresa, é preciso saber aonde ela quer chegar, ou seja, quais são os objetivos e metas. Os objetivos são aqueles que serão conquistados em longo prazo, ou seja, o destino final aonde a empresa quer chegar. Já as metas são realizáveis em curto prazo, por isso devem ser mais específicas e mensuráveis.

Leve em consideração as oportunidades que a empresa pode aproveitar, através de uma análise do seu público-alvo e do mercado de atuação. Isso ajuda a definir melhor as suas metas. Por isso, em meio a esse processo de planejamento estratégico, conhecer o seu cliente é um dos passos mais importantes.

Analise o macro e o microambiente

Analisar o setor em que atua é extremamente importante para o seu planejamento. A análise macroambiental diz respeito às forças ambientais externas a empresa, aos quais a mesma não tem controle, mas que podem interferir fortemente na empresa em qualquer período. Por isso, devem ser monitoradas para um planejamento preventivo. Exemplos dessas forças, temos: políticas, legislativas, econômicas, socioculturais, demográficas, tecnológicas, naturais etc.

Já a análise microambiental também é fundamental para entender o ambiente interno da empresa, ou seja, uma pesquisa que leva em consideração todas as variáveis internas sofridas pelo negócio, como os fornecedores, os intermediários, os clientes, os concorrentes, os públicos, o ambiente demográfico, as questões econômicas (contabilidade) etc.

É preciso se aprofundar em ambas as análises para traçar uma planejamento estratégico eficaz para driblar ameaças, reforçar pontos positivos e trabalhar de acordo com a realidade interna e externa do negócio.

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Já pensou em abrir uma empresa com alguém da família?

As empresas familiares costumam ser caracterizadas pela presença de conflitos entre os sócios, dificuldades para a transferência do comando (sucessão) e profissionalização

Cada vez mais, o trabalho deve substituir o conceito tradicional de emprego e uma alternativa encontrada por muitos é buscar o perfil empreendedor que há dentro de cada um. Criar uma empresa é uma tarefa desafiadora e que exige muita criatividade, garra, planejamento e desenvolvimento contínuo. Alguns entraves vão aparecer, mas é preciso seguir em frente com soluções diferenciadas, criativas e de baixo custo

Quem opta por esse caminho, na maioria das vezes acaba direcionando seus esforços à ação, sem antes trabalhar no planejamento, o que pode comprometer, e muito, o resultado final do negócio. Isso não quer dizer que fazer um planejamento é garantia de ótimos resultados, pois esse trabalho pode ser feito de uma maneira incorreta.

Por outro lado, quando o planejamento é feito de maneira estruturada, é possível ampliar as chances de sucesso e assim conseguir tanto a sobrevivência, quanto o crescimento da empresa.

Dentro do conceito de planejamento entra o plano de negócio, que deve ser feito antes da abertura da empresa. Dessa maneira, é possível visualizar o futuro de maneira mais ampla e estratégica. É neste momento que, na maioria das vezes, surge uma importante dúvida: Quem será meu sócio? Como resposta é comum que uma pessoa da família seja escolhida, já que traz com ela um dos critérios mais importantes, a confiança.

Atualmente, as empresas familiares representam uma significante parte no conjunto das empresas privadas existentes no país e no mundo. As empresas familiares costumam ser caracterizadas pela presença de conflitos entre os sócios, dificuldades para a transferência do comando (sucessão) e profissionalização.

Quando falamos sobre profissionalização, não quer dizer substituição total dos parentes por pessoas de fora. Podem existir membros da família que sejam qualificados e competentes para o exercício da atividade profissional.

Pesquisas nos mostram que 85% das empresas familiares têm conflitos, muitos deles abafados. Com o tempo, a prática de ignorar as discordâncias faz com que elas aumentem e fiquem incontroláveis – a empresa acaba sofrendo as consequências e pode até desaparecer.

Identificar esses conflitos é importante, mas conhecer suas verdadeiras causas é o que pode colaborar para a redução deles. Somada a este conhecimento, entra a comunicação intensa entre os familiares e a criação de regras claras de convivência, que precisam ser aceitas por todos.

Ter uma empresa pode trazer um grande orgulho para os integrantes da família, além de ser muito importante para a economia do nosso país. Porém, dentro da dinâmica deste tipo de companhia, alguns aspectos, devem ser observados de perto: sucessão, conflitos, desenvolvimento dos familiares, sócios, herdeiros e sucessores; centralização dos fundadores, relacionamentos familiares, estratégia, gestão e governança corporativa.

 

Fonte: https://administradores.com.br/

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5 ferramentas para criar uma empresa que cresce ouvindo os consumidores

Seus clientes estão falando, mas pelas suas costas? Entenda como criar antenas que capturam esses insights — e, a partir disso, propor mudanças no seu negócio.

Para um negócio continuar evoluindo, é muito importante se conectar cada vez mais com seus clientes. Isso significa estar próximo e ter os ouvidos bem abertos para escutar verdadeiramente não só o que ele acha sobre a empresa, seus produtos e serviços, mas também o que pode ser feito para que ele, além de continuar comprando, fale bem da sua marca para um monte de gente.

Eis aí um diferencial dos negócios que crescem, a proximidade com seus clientes.

Por isso mesmo reunimos algumas ideias do que você pode fazer a partir de hoje, sem muito esforço ou investimento, para criar uma cultura centrada no consumidor.

Equipe de atendimento e vendas

O time que está na linha de frente do seu negócio, em contato direto com o cliente, é uma das fontes mais ricas de escuta das opiniões, necessidades e desejos de quem compra de você. Para aproveitar essas interações da melhor maneira, fique atento a alguns detalhes:

– Antes de mais nada, a equipe precisa entender a importância de ouvir o cliente, qual é o processo que vai inserir na sua rotina para fazer isso de maneira automática e não esporádica, e ainda, o que ele faz depois com as informações obtidas;

– Comece a enxergar cada atendimento como uma fonte de informação estratégica para o negócio.

Liderança

Lembro-me de estar em um evento em que um dono de um posto de gasolina que também tinha loja de conveniência estava proferindo uma palestra. Ao final, no momento de perguntas, uma pessoa da plateia perguntou o que ele fazia na sua empresa para ouvir os clientes, qual software ele usava.

A resposta?

— Nenhum software, uso pessoas para isso.

Ele contou que os dois gerentes do posto têm definido que precisam estar todos os dias por pelo menos uma hora na pista do posto e dentro da loja de conveniência. Isso para, literalmente, puxar conversa com seus clientes.

Eles perguntam para quem está abastecendo:

Por que ele abastece lá? Do que ele gosta no posto? Do que ele não gosta? Qual sugestão de melhoria ele teria? Quando ele não abastece lá, onde acostuma ir e por quê? Conhece a loja de conveniência? De que produtos mais gosta? O que poderia ser oferecido na loja?

Quanta informação bacana sai desses momentos de interação com os clientes, concorda? Depois, essas informações são debatidas pelos dois gerentes com o dono em uma reunião semanal, que acontece sempre às segundas pela manhã. Dessa reunião, a partir do que foi ouvido do cliente saem ações, decisões e movimentos que tornam o negócio mais forte e atraente. Mas como priorizar diante de tantas sugestões? No caso deles, a ação é definida a partir da análise do impacto dela nos resultados do negócio versus investimento necessário.

Comitê de Clientes

Esse é outro mecanismo bem interessante. O Nordestão, rede de supermercados com 9 lojas em Natal, no Rio Grande do Norte, criou o que eles chamam de conselho de clientes. A equipe de gestão do conselho vai a cada loja conversar com os clientes durante suas compras e convida alguns deles para participar de uma reunião na própria loja. Além dos clientes, que sempre mudam em cada encontro do conselho, participam também membros da diretoria, do marketing, operações de loja, segurança, compras e o gerente geral da loja. A pauta das reuniões gira em torno de ouvir os clientes em relação ao que eles gostam e não gostam na loja, o que pode ser melhorado etc.

Cada loja tem os seus encontros. Quando o encontro termina, uma ata é gerada, organizada por áreas e entregue a cada responsável. Nenhuma crítica ou sugestão fica sem resposta, e os clientes contam que adoram participar. Para o Nordestão, é maravilhoso, pois, além de receber ótimas dicas do que está bom e do que pode ser melhorado, ainda aproxima as pessoas da marca.

O Sebrae do Rio Grande do Norte criou um movimento chamado Sebrae com Você, que tem o objetivo de ouvir seus clientes — interessados em empreender, microempreendedores e donos de pequenas empresas. Eles organizam um evento com mesas separadas por assuntos como, por exemplo, treinamento e orientação empresarial.

Em cada mesa há um consultor do Sebrae que vai atuar como mediador e facilitador de uma papo que vai durar 20 minutos. Há também uma outra pessoa para anotar os principais pontos discutidos. Após os 20 minutos, os participantes de cada mesa mudam para outra mesa em que irão falar por mais 20 minutos sobre um outro tema. Antes de dar início a esse tipo de rodada, eles assistem a uma palestra de 30 minutos sobre a importância de ouvir os seus clientes. E logo em seguida, participam e veem na prática uma forma de ouvi-los.

Os empreendedores amam esse evento que serve para que eles ajudem o Sebrae a atendê-los melhor e ainda aprendem dicas bem práticas de como ouvir seus clientes. Sem dúvida, são momentos bem produtivos para todos.

Pesquisa online

A rede de hotéis Accor faz pesquisas online constantemente. Um pouco depois do check-out, o hóspede recebe um e-mail perguntando sobre a sua estadia no hotel da rede. As pesquisas respondidas são enviadas para o gerente daquela unidade analisar e responder de imediato a possíveis insatisfações de um hóspede, aumentando as chances de retorno dele ao hotel.

O Outback, rede de restaurantes, também utiliza essa ferramenta para sistematizar o processo de escuta dos clientes. Para comunicá-los sobre isso, a empresa usa um display que fica em cima das mesas de cada restaurante e o cupom fiscal da conta. Lá no cupom, tem o endereço e a senha para acessar o formulário da pesquisa.

Quem também faz algo parecido é a rede de farmácias Duane Reade, em Nova York, que também utiliza seus cupons fiscais para levar o cliente até o seu site e lá responder a pesquisa de satisfação em relação a sua experiência de compra na loja. A marca, que pertence ao Walgreens, sorteia mensalmente um valor em dólares para quem responde a pesquisa como forma de incentivo para os respondentes.

A GOL Linhas Aéreas começou a usar mensagens de texto simples para ouvir seus clientes. Após cada viagem o passageiro recebe uma mensagem de texto que pede que ele dê uma nota de 0 a 10 em relação à experiência que teve com a companhia aérea na sua mais recente viagem.

“Você recomendaria a GOL a um familiar ou amigo?”

A resposta é gratuita e exige apenas uma resposta, sem uma série de campos do questionário para ele preencher. Esse sistema de apenas uma pergunta com a pontuação de 0 a 10 chama-se NPS – Net Promoter  Score (algo como pontuação de promotores da marca).

É um sistema bem bacana que já é utilizado por muitas empresas a fim de simplificar o processo de ouvir os clientes e mais ainda, de agir em relação ao que se ouve.

Acho bem inteligente, pois nesse mundo maluco e que muda tanto, o cliente está também sem tempo e paciência para responder questionários infinitos e acaba ou não respondendo ou respondendo sem nenhum compromisso em ajudar de verdade. É importante lembrar que a simplicidade é um grande auxiliar na disputa pela atenção dos clientes. Quanto mais simples de responder, melhor! Depois é só fazer contato com quem é detrator e aí sim, encontrar os motivos da sua insatisfação. E, claro, fazer o mesmo com os fãs!

Feedback escrito

A rede de supermercados Whole Foods tem, em suas lojas, um quadro de comentários de clientes que fica logo depois dos caixas. O bacana é que o papel é dividido em duas partes. A de cima onde o cliente coloca seu comentário e a debaixo onde o gerente da loja responde ao comentário. Tudo isso de forma simples, direta e transparente, no próprio mural à vista de todos que entram e saem da loja. A famosa rede de supermercado Stew Leonards (Estados Unidos) até hoje tem um formulário que é entregue pelo caixa ao cliente. Neste formulário há apenas duas perguntas:

O que você gostou e o que você não gostou no Stew Leonards? Simples assim.

Se houver algo muito significativo de bom ou de ruim na experiência na loja que vale a pena ser dita, o cliente diz. Aí depois é se concentrar nesses pontos. O segredo do sucesso no Stew Leonards e que faz com que as caixas de sugestões com o gosto e não gosto estejam sempre cheias é que lá, nada fica sem resposta.

Ao abrir um canal de comunicação com o cliente para ouvi-lo, além de ser simples, tem que haver resposta. A resposta é o estímulo necessário para que o cliente continue ajudando o seu negócio a ser melhor através dos elogios ao que está sendo bem feito (Gosto, 9 ou 10) e as críticas ao que precisa ser melhorado (Não gosto, 0 a 6).

Uma coisa super importante no processo de ouvir o cliente e que faz com que ele confie no processo e colabore ainda mais, abrindo o coração, é o retorno em relação ao que ele falou. É claro que nem tudo que o cliente fala vai virar alguma inovação, melhoria ou ação na sua empresa, mas ele saber que foi ouvido e que sua ideia foi implementada é muito bom. E se o que ele falou não se tornar nenhuma ação por parte da empresa, que pelo menos ele saiba o motivo ou pelo menos que a empresa o agradeça por ele ter compartilhado suas ideias, sentimentos etc.

Como você percebeu, existem várias maneiras de ouvir os clientes e ouvi-los é uma maneira maravilhosa de deixar a sua marca conectada com eles. E quanto mais conectados estiverem, mais próximos vocês estarão.

Na prática, o que você pode fazer?

  • Antes de implementar uma ferramenta, você sabe o que vai fazer com as sugestões dos clientes? Se não tiver uma forma de respondê-los ou analisar as ideias para possivelmente serem implementadas, não crie esse canal. O mais importante de abrir espaço para ouvi-los é saber que pode respondê-los.
  • De todas as ferramentas apresentadas, qual delas é mais simples e rápida de você implementar? Antes de pensar no NPS por mensagem de texto, por exemplo, comece com a caixinha de sugestões ou com a visita às lojas e pontos de venda. E, aos poucos, vá evoluindo na ferramenta.
  • Se você sozinho não consegue estar em todas as lojas ao mesmo tempo, deixe o seu time ser sua fonte de captação dos insights: peça que eles reportem a opinião dos clientes, semanal ou quinzenalmente, chame os atendentes para uma conversa, ouça a linha de frente. E incentive também os gerentes a sair do escritório para exercitar essa escuta ativa. Isso pode impactar não só em melhorias no produto, mas também na assertividade da comunicação e no pitch de vendas.

Fonte: https://endeavor.org.br/

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Saiba os principais documentos necessário para abrir uma empresa

Abrir uma empresa é o principal sonho de muitas pessoas. No entanto, o projeto acaba não sendo executado por conta das burocracias envolvidas para iniciar um negócio. Isso se dá porque, no Brasil, os estilos de empreendimento são muitos e pode causar certa confusão ao futuro empresário. Então, saiba agora quais são os documentos necessários para isso, e não deixe o desânimo tomar conta.

Gastos fixos e documentação

Antes mesmo de reunir a documentação exigida, analise os gastos fixos, como: aluguel de local ou equipamentos, contas a pagar e afins. Partindo deste princípio, a papelada burocrática será o menor dos problemas para o empreendedor. Assim, com todas as contas fixas contabilizadas, você pode dedicar seu tempo a organizar os documentos, sendo eles:

• Contrato social: contendo o tipo de atividade prestada pela empresa, e se existem sócios;

• Registro na junta comercial: o passo que facilita a obtenção do CNPJ, que é o documento mais importante para a abertura de um negócio próprio;

• Alvarás: caso a empresa exista em ambiente físico. Para a circulação de funcionários ou clientes, é de extrema importância a obtenção de alvarás – documento que comprova as boas condições do local;

• Inscrição estadual: para o comércio, a inscrição estadual é obrigatória. Este documento permite a regularização do negócio em relação ao ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços;

• Licenças: as licenças são permissões adquiridas para se comercializar determinado serviço ou produto. É importante verificar a necessidade de licenças na prefeitura de cada município.

Dicas para abrir o seu próprio negócio

Em primeiro lugar, é essencial que a empresa seja relevante para o público escolhido. Ou seja, o estudo de mercado deve ser priorizado para direcionar o negócio. Tome nota do tipo de público consumidor, o que oferece seus possíveis concorrentes, e qual será o seu diferencial frente ao mercado.

Entenda o que necessita cada tipo de público e, principalmente, saiba tudo sobre o seu produto ou serviço ofertado, como: qualidade, durabilidade, gasto e prazo de produção, trocas, garantias, entregas, e atendimento. Em suma, conheça detalhadamente todos os processos do que pretende vender.

Em segundo lugar, liste ferramentas que possam agregar valor ao seu negócio. Por exemplo, as redes sociais, que oferecem: uso gratuito, fácil acesso, altíssimo alcance de público e facilidade de atualização. Em outras palavras, o próprio empresário consegue alavancar suas vendas utilizando as ferramentas on-line.

Em terceiro lugar, não ignore os gastos, por menores que sejam. Tudo deve ser anotado e contabilizado, para que a empresa permaneça em equilíbrio com suas finanças. Por isso, é preferível investir com capital destinado somente ao negócio. Isso ajuda a evitar maiores dores de cabeça ao deparar-se com eventuais prejuízos e imprevistos.

Em conclusão, é fundamental que o empresário tenha disposição, iniciativa e criatividade para dar início ao processo. Após a regularização dos documentos solicitados, a empresa estará pronta para ser administrada. Portanto, não se deixe levar pelo medo da burocracia, pois é possível empreender e obter sucesso, sendo você seu próprio chefe.